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Educação

Greve de fome de estudantes da UFPB entra no 8º dia

Queremos melhorias na assistência, em todos os pontos, para todos

Da Redação do Diamante Online

02/03/2016 às 15:58 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Hoje completam oito dias da greve de fome dos quatro estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Eles pedem melhorias na assistência estudantil. O protesto já está debilitando a saúde deles. O médico clínico-geral e nefrologista, Joaquim Martins, disse que os alunos não aguentam mais do que duas semanas sem comer, sem que isso gere consequências graves.

O protesto começou depois que 540 alunos se inscreveram no no Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnae) e apenas 150 conseguiram ser aprovados. De acordo com a reitora da UFPB, Margareth Diniz, mais 102 alunos foram contemplados, depois. Mesmo assim, o protesto continuou, com a inclusão de outros requerimentos.

Camila Pinho é membro da comissão de comunicação do movimento e afirmou que não houve avanços em suas reivindicações. “Nós queremos que mais pessoas sejam contempladas na assistência estudantil. Não há uma transparência dos processos da UFPB e queremos qualidade do RU, no auxílio- moradia e residência universitária. Queremos melhorias na assistência, em todos os pontos, para todos. A reitora ainda não parou para falar abertamente conosco e chegar a um acordo. Na última vez, ela ficou um tempo e depois fugiu”, disse. Ela ainda afirmou que mesmo com a ocupação, os funcionários da reitoria não estão sendo impedidos de trabalhar.

A reitora Margareth Diniz, disse que a quantidade de alunos contemplados por ano, para o acesso ao Pnae, depende de critérios. “Infelizmente não dá para contemplar todos. Tivemos um corte de 50% das verbas”, declarou.

Definhando

“Se a pessoa ficar tomando líquidos, pode sobreviver até um mês. No caso dos estudantes da UFPB, creio que eles não passem mais do que duas semanas. A pessoa começa a ter desnutrição protéica. O organismo começa a tirar as proteínas do próprio músculo e a pessoa vai se desnutrindo”.

Jornal Correio

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