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Esportes

Campinense bate o CSP e fica a um empate da final

Raposa vence o Tigre por 1 a 0 no Estádio Amigão, em Campina Grande

Da Redação do Diamante Online

23/05/2016 às 13:25 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Depois de duas semanas com o Campeonato Paraibano suspenso e de muita disputa nos tribunais - com a tentativa do Treze de retornar à competição -, Campinense e CSP, enfim, se enfrentaram neste domingo em uma das semifinais do torneio. E a Raposa venceu por 1 a 0, com um gol no fim da partida, marcado por Reginaldo Júnior. Com a vitória, o Rubro-Negro agora joga por um empate, na próxima quarta-feira, para ir à final contra o Botafogo-PB. Ao Tigre, apenas a vitória interessa.


Desde o dia 8 de maio, não havia um jogo sequer pelo estadual por conta de uma determinação judicial. O Treze foi ao Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB) e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tentando excluir o Campinense da competição e assumir sua vaga na semifinal contra o CSP. No fim das contas, o STJD determinou o prosseguimento da competição e o "Clássico dos Maiorais" segue nos tribunais.
Campinense e CSP voltam a se enfrentar às 20h30 da próxima quarta-feira, no Estádio Almeidão. Como fez melhor campanha que a Raposa na fase anterior, o Tigre entrou nesta semifinal jogando por dois empates. Mas, com a derrota de hoje, agora precisa vencer por qualquer placar. Já ao Rubro-Negro basta um empate para enfrentar o Botafogo-PB na decisão.

SÓ DEU CAMPINENSE

O CSP até conseguiu chegar duas vezes ao ataque nos primeiros minutos, com Leandro e Bruno Paraíba. Mas foi praticamente apenas isso que o Tigre fez na primeira etapa. Porque o Campinense dominou o jogo. Sem muita efetividade no ataque, é verdade. Mas conseguiu levar perigo ao gol de Wallace, que acabou tendo que fazer pelo menos duas boas defesas.

Aos 14 minutos, por exemplo, o arqueiro alviceleste foi buscar no ângulo uma finalização de Rodrigão, que havia recebido bom passe de Pitbull. O mesmo Pitbull que, minutos mais tarde, chegou bem em duas oportunidades: primeiro balançando a rede pelo lado de fora; depois parando novamente em Wallace.

Mas foi aos 45 minutos que, de fato, a Raposa quase abriu o placar. Fernando Pires chutou cruzado. Rodrigão se esticou todo e não conseguiu tocar a bola, que ainda passou tirando tinta trave. Mas os dois times desceram para o vestiário com o placar ainda zerado.

RAPOSA PRESSIONA E É RECOMPENSADA

A segunda etapa no Amigão não começou tão diferente de como terminou a primeira. O Campinense foi para cima. O CSP se fechou. Mas a primeira boa chance foi do Tigre. Peu avançou bem e chutou com estilo, tentando encobrir o goleiro Glédson, que conseguiu se reposicionar e fazer excelente defesa. Daí para frente, a Raposa voltou à tônica de pressionar. Jussimar - que havia entrado no intervalo no lugar de Pitbull - arriscou duas: uma para fora, outra para defesa de Wallace. Reginaldo recebeu de Chapinha - outro que entrou durante o jogo - e tocou por cima do camisa 1 do Tigre, que fez excelente defesa e foi se credenciando a melhor jogador da partida.

Diá ainda mandou Negretti a campo, queimando a última substituição a que tinha direito, antes mesmo de Tazinho fazer a sua primeira mexida no CSP. A Raposa precisava vencer para reverter a vantagem do Tigre. E continuou tentando. Com os homens de frente, principalmente, e com Danilo pela esquerda. Mas esbarrou na consistente marcação do Tigre, que, mesmo com as duas substituições que fez em seguida, manteve a postura de jogar fechado atrás, buscando brechas para contra-atacar.

Parecia que não sairia mais gol, até que, aos 44 minutos, Everaldo fez boa jogada e passou para Reginaldo Júnior. O atacante tocou bonito por cima do goleiro Wallace e mandou para as redes, levando a vantagem na semifinal para o Campinense e decretando festa no Amigão.

globoesporte.com/pb

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