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Esportes

Com paredão, Brasil vence os EUA pela Liga Mundial de Vôlei

Seleção utiliza contraveneno para conter altura norte-americana e ganha jogo emocionante

Da Redação do Diamante Online

20/06/2016 às 13:23 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Brasil venceu os Estados Unidos por 3 a 1 (25-19, 25-15, 22-25 e 25-22) na madrugada deste domingo, pela Liga Mundial. O jogo começou no final da noite de sábado e durou 1 hora e 57 minutos. Com o resultado, o time nacional sai do grupo B como líder, vencendo todos os jogos. Além dos EUA, passou por Irã e Argentina. Agora, o Brasil segue para outra fase, que será em Bratislava, na Eslováquia, a partir da próxima quinta-feira, onde enfrentará Irã, Bulgária e Sérvia.

No primeiro set, o Brasil resolveu o jogo em 27 minutos. Empurrado por uma torcida ensurdecedora, que praticamente lotou a arena Carioca 1, no complexo olímpico, no Rio, o time do técnico Bernardinho conseguiu descontrolar o emocional norte-americano para construir uma vantagem de cinco a seis pontos, e que se manteve até o final, com o fechamento em 25-19.

O Brasil foi à quadra com o que tinha de mais alto no elenco para se igualar aos Estados Unidos. Mas o grande efeito surpresa foi o central Éder, com 2,04 metros. Ele não só pontuou como foi decisivo na tática de anular o ataque norte-americano. Assim, o Brasil sustentou o ritmo do primeiro set e fechou o segundo por 25-15, em 24 minutos.

O terceiro set complicou. Os Estados Unidos já não sentiam mais a pressão da torcida e se organizaram taticamente para marcar melhor o Brasil, principalmente Lucarelli e Lucão. A seleção de Bernardinho sentiu e o técnico procurou variar, optando por elevar ainda mais a altura do time. A entrada de Evandro, com 2,07 metros, foi uma das tentativas que deram resultado. A outra foi substituir o levantador: tirando Bruninho e colocando William para conseguir desmarcar o ataque.

O jogo ficou equilibrado, com a vantagem dos Estados Unidos diminuindo para 4 pontos, e com uma baixa: o central Maxwell, com 2,05 metros, torceu o tornozelo direito, quando a partida estava 21 a 17. O time norte-americano sentiu, a diferença diminuiu, mas Anderson - o melhor dos EUA – tirou coelhos da cartola. Se não bastasse, Lipe cometeu um erro bobo no ponto final: fez golpe de vista e deixou a bola quicar na quadra na sua frente. O time do técnico John Speraw fechou em 25-22, em 33 minutos.

No quarto set, o Brasil voltou com sua formação original, promovendo a reinclusão de Lipe e Wallace no jogo. Concentrado, o time soube conter o ataque norte-americano e construiu uma vantagem segura até a metade do set. Foi quando um desafio a favor dos EUA fez o jogo ganhar outro contorno. A seleção perdeu a vantagem que tinha, mas um tempo estratégico pedido por Bernardinho recolocou a equipe nos eixos. A entrada de Éder também ajudou e o Brasil fechou o quarto set por 25 a 22.

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