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Esportes

Nos pênaltis, Flu bate Fla em clássico eletrizante e leva Taça Guanabara

O desenrolar do clássico foi digno de roteiro de cinema, com o Fluminense abrindo contagem aos quatro minutos com Wellington Silva

Da Redação do Diamante Online

06/03/2017 às 10:10 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Fla-Flu deste domingo (05) foi digno de uma final de campeonato no Estádio Nilton Santos. Após cinco gols e duas viradas, o Fluminense sofreu o empate por 3 a 3 do Flamengo na etapa final e precisou dos pênaltis para conquistar a Taça Guanabara.

O desenrolar do clássico foi digno de roteiro de cinema, com o Fluminense abrindo contagem aos quatro minutos com Wellington Silva. William Arão empatou aos oito, e Éverton virou aos 23. O Tricolor voltou a estar na frente com Henrique Dourado e Lucas, mas Guerrero empatou em cobrança de falta. Nos pênaltis, porém, Réver e Rafael Vaz perderam, e Marcos Junior converteu a cobrança que deu a 10ª Taça Guanabara ao Tricolor.

O Fluminense volta a conquistar o troféu após cinco anos. O título garante ao Tricolor uma vaga na semifinal do Campeonato Carioca. A festa nas Laranjeiras deve durar até domingo (12), quando a equipe abre a Taça Rio contra o Boavista. O Flamengo, por sua vez, precisa esfriar a cabeça logo, pois estreia na Copa Libertadores contra o San Lorenzo nesta quarta-feira (08).

Wellington Silva vai bem e Júlio César se redime
Autor do primeiro gol do clássico, o camisa 11 do Flu fez vários desarmes e ainda encaixou uma linda assistência para Lucas fazer o terceiro do Tricolor no tempo normal. Ele ditou o ritmo da equipe, sendo a melhor arma ofensiva até ser substituído antes dos pênaltis por Marquinhos Calazans. Júlio César, por sua vez, foi mal com a bola rolando e se redimiu nos pênaltis. O goleiro saiu mal em dois lances de bola aérea, mas na decisão da marca da cal defendeu cobrança de Réver e abriu caminho para o Flu ser campeão.

Fluminense para no segundo tempo
A defesa tricolor, que ainda não tinha sofrido gols na Taça Guanabara, não repetiu bom desempenho. Os gols de William Arão e Éverton saíram muito por culpa da má marcação, que deixou Guerrero livre duas vezes e não acompanhou o rebote em ambas. Ofensivamente o time explorou muito bem os espaços da defesa rival, principalmente em contragolpes. Na etapa final a correria foi trocada pela cadência. O Flu se portou bem ao controlar a velocidade da partida, mas foi castigado com novo empate na reta final. Sorte que o título veio nos pênaltis.

Flamengo tira empate da cartola, mas falha nos pênaltis
Dois dos gols do Fluminense saíram em contra-ataques construídos até com certa naturalidade. Os lances expuseram a fragilidade da defesa rubro-negra no primeiro tempo, quando o ritmo foi mais acelerado. Após o intervalo, quando precisou correr atrás do placar, o Flamengo encontrou muita dificuldade para criar. Teve em Guerrero o seu herói, com ótima cobrança de falta. Na decisão por pênaltis, porém, os zagueiros Réver e Rafael Vaz cobraram muito mal e permitiram que o Flu vencesse as cobranças por 4 a 2.

 

Uol

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