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Esportes

Flamengo goleia Chape por 5 a 1 em mais um jogo na Ilha do Urubu

Técnico rubro-negro enxerga dificuldades após gol da equipe visitante, que diminuiu o placar para 2 a 1 no início da segunda etapa

Da Redação do Diamante Online

23/06/2017 às 14:41 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Quem vê apenas o placar elástico da goleada por 5 a 1 do Flamengo sobre a Chapecoense nesta quinta-feira, na Ilha do Urubu, pode não imaginar que em determinado momento a equipe mandante correu riscos. Após o jogo, o próprio técnico Zé Ricardo falou sobre o trecho da partida após o gol adversário - que diminuiu para 2 a 1 no momento. Para ele, não houve facilidade durante os 90 minutos.

- Vitória importante da maneira que foi. Apesar do resultado elástico, a gente sabe que foi partida difícil. Após o gol da Chape, eles tiveram momento de muita imposição de bola parada. Viemos para o jogo com a consciência de que eles usariam isso, além do um contra um do Arthur e do Rossi. Aquele momento foi de tensão. Aproveitamos os contra-ataques, mas conseguimos a vitória importante para chegar com confiança em Salvador.

No próximo domingo, o Flamengo enfrenta o Bahia, na Fonte Nova, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a goleada sobre a Chapecoense, o Rubro-Negro ocupa a 8ª colocação, com 14 pontos.
Veja outros trechos da entrevista coletiva de Zé Ricardo:

Guerrero

- Guerrero é um jogador especial. Tem muita técnica, é inteligente. A intenção de colocar o Arão era de que tivesse alguém com característica de ficar próximo dele. Poderia ter poderio ofensivo grande. Para isso, teríamos que estar atentos defensivamente. Rodinei não foi tão ofensivo. Além da aproximação do Márcio (Araújo) dos dois zagueiros. Trauco tem característica natural. Tivemos dificuldades nos primeiros 10 minutos. A gente se desconcentrou após o gol, a ansiedade bateu em virtude de ter a obrigação de vencer. Ainda bem que deu tudo certo, ficou a feição de contra-ataques.

Diego

- Nós conversamos ontem. Estava se sentindo muito melhor. Estava confiante de que ia fazer grande partida hoje. Foi o que ele fez. Ele disse isso ontem. A forma física, técnica, a confiança veio junto. A gente pediu para fazer linha de quatro, diferente do Fluminense. Márcio fazendo jogo por trás ali. Foi importante para o Paolo, grande artilheiro, grande jogador. Tomara que seja o primeiro de muitos (gols).

Elogios a Berrío

- Berrío fez boa partida depois de um tempo parado. A gente ia começar com ele como opção, no caso do Éverton Ribeiro poder jogar. Não sabia quanto tempo Berrío poderia jogar, mas não só conseguiu, como segurou as subidas do Reinaldo.

Opção de colocar Cuéllar no banco

- Não foi escolha fácil, confesso. Mas a gente fez a troca muito em virtude do adversário, a gente sabia que a equipe da Chapecoense viria com dois homens de trás. A gente iria trabalhar com dois meias centralizados, com isso optamos por Arão. Tanto Cuéllar quanto Márcio têm característica de jogar por trás. Se tivéssemos Éverton (Ribeiro), a manutenção do Cuéllar seria interessante, mas o Berrío tem como ponto forte o jogo aberto. Cuéllar tem característica de jogar mais por trás. Mantive Márcio porque tem jogo de inversão de bola, precisávamos de jogador que tivesse boa velocidade para ir para um lado e para o outro.

Time ofensivo

- Vocação do clube, da torcida, temos que sistematizar, organizar bem. Por isso é importante entrosar o quanto antes. Fato é que precisamos utilizar característica da equipe que tenhas esses jogadores, com qualidade para definir a partida. Competição difícil, calendário muito duro. Mês e meio com 12 jogos, não teremos mais semanas cheias até o final do mês que vem. Agora é hora de descansar bastante, temos um dia a menos para descansar, jogaremos com viagem para Salvador. Fazer avaliação bem criteriosa para ver quem está 100% para o jogo contra o Bahia.

globoesporte.com

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