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MPF-PB constata risco e falta de plano de emergência na obra da transposição

Segundo o MPF-PB, as 12 barragens do Eixo I serão diagnosticadas por consultor independente, do mesmo modo que outros equipamentos do sistema

Da Redação do Diamante Online

15/06/2017 às 15:58 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) constatou risco e falha em plano emergencial em caso de problemas nas 12 barragens do Eixo I da transposição do São Francisco. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (14) após reunião na sede do Ministério da Integração Nacional, ocorrida na terça-feira (13). Comente no fim da matéria.

Segundo o MPF-PB, as 12 barragens do Eixo I serão diagnosticadas por consultor independente, do mesmo modo que outros equipamentos do sistema. A situação acontece após o arrombamento de parte da estrutura da transposição, no sábado (10), no município de Sertânia-PE.

“No estado da Paraíba, por exemplo, todas as barragens da transposição estão indicadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) como de risco, mas nenhuma delas conta com plano de ação de emergência”, informou o MPF-PB.

De acordo com a procuradora da República Polireda Medeiros, diversos inquéritos civis públicos examinam denúncias de superfaturamento, fiscalização deficiente, erros de projeto e execução e, agora, a causa do acidente.

Ainda durante a reunião, ficou definido que o Ministério da Integração Nacional dará acesso integral ao Ministério Público Federal na Paraíba aos projetos de integração do São Francisco; que em até três meses o plano de segurança de barragens e o plano de ações emergenciais dos reservatórios serão encaminhados à ANA; que o Ministério da Integração manterá em prontidão equipes de monitoramento dos trechos em construção e já construídos.

Portal Correio

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