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Electrolux compra marca de eletrodomésticos Continental na América Latina

Corte brasileira que administra a falência da Mabe aceitou a oferta de R$ 70 milhões para aquisição da propriedade intelectual da empresa falida.

Da Redação do Diamante Online

24/10/2017 às 11:22 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A sueca Electrolux comprou a marca de eletrodomésticos Continental na América Latina. A empresa comprou a marca da massa falida da mexicana Mabe, que deixou os negócios no Brasil no ano passado. A operação brasileira da Mabe foi a falência e os bens e marcas foram vendidos em leilão.
A Electrolux pagou R$ 70 milhões para aquisição da propriedade intelectual da empresa falida.

"A Continental será um ativo valioso para a Electrolux, apoiando o crescimento contínuo e lucrativo em nossa região ", disse Ricardo Cons, presidente executivo da Electrolux na América Latina, em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (23).


A marca Continental foi comprada pela Mabe em 2009, da empresa alemã BSH Continental. Na época, a empresa mexicana chegou à vice-liderança do setor de eletrodomésticos, superando a própria Electrolux.


Com a crise no Brasil nos últimos anos, o mercado de linha brancas esfriou e a Mabe saiu do Brasil. Atualmente a liderança do mercado é da americana Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul. A Electrolux é a segunda colocada no mercado.

A falência da operação da Mabe no Brasil foi decretada em fevereiro de 2016. Os funcionários não recebiam salários, férias e o dinheiro da rescisão contratual desde dezembro, quando a empresa fechou.


Na ocasião, 342 trabalhadores das unidades de Campinas (SP) e Hortolândia (SP) ficaram sem os direitos trabalhistas, sendo que alguns tinham estabilidade no emprego após acidentes. Os trabalhadores chegaram a ocupar as duas fábricas e só saíram por determinação da Justiça.


No fim de maio, eles começaram a receber parte dos salários atrasados após a Justiça autorizar o depósito de R$ 8 milhões na conta do sindicato da categoria. Cada ex-trabalhador recebeu cinco salários mínimos. No entanto, para o restante dos direitos, a empresa depende do leilão de toda a massa falida.

Reuters

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