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Denúncia de assédio na OAB-PB se revela armação

A declaração é da advogada Edith Cristina, membro do Tribunal de Ética? da OAB. Segundo ela, Lanusa ?teria agido movida por vingança.

Da Redação do Diamante Online

16/03/2018 às 09:10 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Uma Escritura Pública de Declaração revela que uma acusação de assédio contra o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), não passou de armação articulada com a ajuda de uma funcionária da Ordem, Lanusa do Monte. A declaração é da advogada Edith Cristina, membro do Tribunal de Ética da OAB. Segundo ela, Lanusa teria agido movida por vingança.

Na declaração, Cristina afirma haver colaborado com Lanusa na construção do assédio e descreve um possível interesse político no esquema pelo vice-presidente da OAB, Raoni Vita, e pela tesoureira Thainá Freitas.

A advogada conta ainda que Lanusa tornou-se amiga dela por interesse, pois buscava apoio para planejar a acusação de assédio, e que a funcionária pediu que ela afirmasse ter sido assediada pelo secretário-geral. Por amizade, Cristina se prestou ao papel e chegou a admitir ter sido assediada pelo secretário, colaborando com a trama.

Cristina contou que Lanusa tentou, sem sucesso, obter declaração de assédio de outras duas funcionárias da OAB. A primeira porque o secretário, certa vez, deu-lhe carona. A segunda, porque teria trabalhado com o secretário no Governo do Estado, na gestão de José Maranhão.

A advogada relatou que Lanusa reconheceu ter feito besteira e achava por isso que seria demitida, e foi quando procurou a tesoureira Thainá, que assegurou a ela que ficasse sossegada porque tanto ela quanto Raoni não permitiriam a demissão, já que tinham maioria na diretoria, e prometeram providenciar uma resolução para transferir do presidente à diretoria o poder de demissão de funcionário da OAB.

De acordo com a advogada, Raoni e a tesoureira atraíram Paulo Maia para o gabinete da Tesouraria, quando Lanusa fez as acusações de assédio, e o marido ameaçou o secretário.

Ainda segundo Cristina, ao perguntar a Lanusa se ela tinha alguma prova ou havia gravado alguma conversa com o secretário, a suposta vítima de assédio confessou a trama, dizendo que tudo foi armado para evitar a demissão, para ser transferida para a Escola Superior da Advocacia – ESA e se vingar do secretário-geral que lhe tirou de cargo da Presidência sem nenhum motivo.

Na Declaração Pública conta, também, que Lanusa teria prometido ser grata a Raoni e Thayná porque foram os únicos que lhe deram apoio na acusação contra o secretário-geral, e que prometera a eles que seria uma guerreira na campanha de Carlos Fábio para Presidente da OAB.

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