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A Paraíba nunca tinha visto um político como Ricardo Coutinho

Alocou com muito mais atenção em determinadas regiões e priorizou o mapa com uma forma peculiar interpretando a maior relevância do seu ponto de vista geopolítico e administrativo.

Da Redação do Diamante Online

17/06/2018 às 14:17 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Ele é único no seu estilo.


Fechado, sempre sério e de poucos sorrisos.

Às vezes, fica até difícil de discernir, pois a linha da personalidade objetiva e a arrogância pode ser muito tênue. Por isso, fica a dúvida sistemática. Daí, cada pessoa vai fazer uma leitura de acordo com as suas impressões particulares.

Mas o fato é que não se pode deixar de reconhecer que Ricardo foi um governador que, no mínimo, deixou o estado sob controle.

Não é fácil ser prefeito, nem tampouco governador, num estado socialmente injusto, com tantas desigualdades, tantas limitações de orçamento e culturalmente frágil.


Quem já foi prefeito ou governador, sabe do que estou falando.

Ainda mais nesse Brasil, com tantas características de algumas poucas famílias se revezando no poder, por todas as regiões do país.


Ricardo chegou ao poder e nele permaneceu até agora se utilizando muito bem da principal fragilidade de boa parte da classe política desse estado. Seduzindo-os com cargos e/ou vantagens, na hora certa. Afinal, é assim que o jogo político é jogado em qualquer lugar do mundo.

Quem faz a política são os políticos, e quem elege os políticos é o povo.

Que ninguém deixe de entender isso, jamais.

Não se pode esquecer que Ricardo foi eleito pela maioria. No voto direto. Portanto, tem que ser respeitado.

Claro que isso não o absolve previamente de receber críticas. Afinal, oposição política e o contraditório foram feitos para isso. Além do mais, imagino que os eleitores de RC e o próprio governo entendem que as possíveis críticas são em relação aos fatos e atos administrativos, e jamais de cunho pessoal.


Ricardo adotou um modelo de gestão e assumiu suas prioridades de governo. Alocou com muito mais atenção em determinadas regiões e priorizou o mapa com uma forma peculiar interpretando a maior relevância do seu ponto de vista geopolítico e administrativo.

Podemos tentar elencar os vários acertos ou falhas de RC pela Paraíba. Mas, quem vai mesmo decidir se o projeto do PSB continua, ou não, será o povo, em outubro.

resumopb

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