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Governador mantém expulsão de cabo da PM acusado de estuprar enteada

O cabo argumentou que a menina teria sido influenciada por uma terceira pessoa, o que foi descartado pela Polícia Civil, que a interrogou em dois momentos distintos.

Da Redação do Diamante Online

13/07/2018 às 17:55 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O governador Ricardo Coutinho manteve decisão do comandante-geral da Polícia Militar, Euller Chaves, e expulsou um cabo acusado de estuprar a enteada adolescente. Portaria com o indeferimento do pedido apresentado pelo ex-militar foi publicada na edição desta sexta-feira (13) do Diário Oficial do Estado. Conforme os autos, o cabo apresentou o recurso fora do prazo.

O crime teria sido praticado pelo ex-militar no ano de 2016, quando a enteada fugiu de casa por não suportar mais os abusos sexuais. As agressões ocorriam constantemente, sempre que a mãe e o irmão da vítima saíam de casa. Para evitar que o crime fosse descoberto, o militar ameaçava a menina.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público no dia 18 de junho de 2016 e logo após foi expedido mandado de prisão o qual só foi cumprido pouco mais de dois meses. Visto que o acusado desapareceu, sendo este o motivo de outro processo pelo crime de deserção que tramita na Justiça Militar Estadual, diz trecho da portaria.

O cabo argumentou que a menina teria sido influenciada por uma terceira pessoa, o que foi descartado pela Polícia Civil, que a interrogou em dois momentos distintos.

O policial militar deve ser modelo de disciplina, ordem e acatamento das leis em sociedade. O exercício da função de agente de segurança pública exige a estrita observância de um comportamento social ilibado, o que não aconteceu no presente caso, frisa o governador ao emitir sua decisão.

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