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Paraíba

AVC já matou 530 este ano na Paraíba

Este ano já foram computados metade dos casos ocorridos no ano passado. Mas de 2014 para 2015 houve redução de 5%.

Da Redação do Diamante Online

21/08/2016 às 16:21 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Nessa quinta-feira (18), a Paraíba perdeu o ator Adeilton Dias, que interpretava a personagem “Biuzinha Priqui”. Adeilton morreu após uma parada cardíaca, depois de ter dado entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa vítima de um Acidente Vascular Cerebral. Em menos de três anos - de 2014 a 2016 - 2,2 mil pessoas morreram vítimas do problema na Paraíba. Este ano já foram computados metade dos casos ocorridos no ano passado. Mas de 2014 para 2015 houve redução de 5%.

Mas, o que de fato é o AVC e até que ponto ele é comum? O CORREIO ONLINE conversou com o neurologista Ronaldo Queiroz, para explicar estas e outras questões.

De acordo com o especialista, existem dois tipo de AVC: o isquêmico e o hemorrágico (este segundo foi o que acometeu Adeilton). Ele explicou que o primeiro ocorre quando há entupimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro. Já o segundo, é quando esses vasos se rompem.

Ainda segundo Ronaldo, há vários fatores de risco que podem vir a ocasionar o AVC, tais como: hipertensão, uso abusivo do álcool, sedentarismo, diabetes, tabagismo, obesidade, entre outros. O especialista enfatizou ainda que há alguns fatores que podem ser diminuídos com a mudança de hábitos. Porém, outros são naturais, como idade, cor da pele e sexo. Ele afirma que as pessoas de idade avançada, negros e homens são mais propensos a terem o AVC. Ainda há outro fator de risco, que é o das mulheres que tomam anticoncepcionais.

Ronaldo explica, também, que nem todo AVC causa morte ou deixa sequelas. Segundo ele, há de se esperar algum período para se saber o que pode vir a acontecer com o paciente. Porém, ele afirma que, em caso de sequelas, o paciente pode ficar com déficit motor, cognitivo, visual, na fala, entre outros.

Uma forma de tentar prevenir o AVC, de acordo com o neurologista, é ter hábitos de vida saudáveis, praticar exercícios e ter uma boa alimentação. Porém, ele alerta que há os fatores de risco naturais, que nestes casos, os paciente não têm o que fazer.

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