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Paraíba

Conselho julga nesta terça-feira caso da promotora acusada de comprar votos

A penalidade aplicada na Paraíba, considerada inadequada pelo CNMP diante da gravidade dos fatos imputados à promotora

Da Redação do Diamante Online

23/05/2017 às 08:00 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) julga nesta terça-feira (23) em Brasília a Promotora de Justiça Ismânia Carvalho, acusada de comprar votos para sua mãe, a prefeita Maria Eunice Pessoa, de Mamanguape, nas eleições de 2016.

Ismânia já foi condenada no dia 9 de fevereiro deste ano pelo Conselho de Procuradores do Ministério Público da Paraíba a 100 dias de suspensão do exercício de suas funções. A decisão baseou-se em apuração da Corregedoria-Geral do MPPB.

A penalidade aplicada na Paraíba, considerada inadequada pelo CNMP diante da gravidade dos fatos imputados à promotora, causou a revisão do processo administrativo disciplinar aberto contra Ismânia, que ainda enfrenta apuração na Justiça Eleitoral.

Ele teria cometido crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, configurado no oferecimento de “dinheiro e vantagem ilícita para a obtenção de voto, conduta incompatível com o exercício do cargo”.

Na campanha do ano passado, uma conversa de Ismânia com candidatos a vereador da cidade foi gravada por adversários. Na gravação, evidencia-se a proposta de dinheiro e empregos na Prefeitura municipal em troca de apoio e votos na eleição da qual a mãe da promotora saiu vitoriosa.

Após a denúncia, foi aberto ainda em outubro de 2016, no Ministério Público Estadual, o processo disciplinar a que Ismânia respondeu. O procedimento foi conduzido pela sub-corregedora-geral Marilene de Lima Campos de Carvalho.

JPB

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