Menu
Paraíba

MPPB investiga se prefeito afastado de Bayeux cometeu improbidade

Segundo os autos, o prefeito exigiu e recebeu propina de um empresário que presta serviços para a Prefeitura

Da Redação do Diamante Online

07/07/2017 às 08:00 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Promotoria do Patrimônio Público de Bayeux instaurou, nesta quinta-feira (6), um inquérito civil público para apurar a conduta do prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima (Podemos), sob o aspecto da defesa do patrimônio público e probidade administrativa. Berg Lima foi preso em flagrante nesta quarta-feira (5) pelos crimes de corrupção passiva e peculato, após ser filmado recebendo propina de um fornecedor da Prefeitura.

A prisão aconteceu durante uma operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, e da Polícia Civil, e Berg Lima foi afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça. Luiz Antonio (PSDB), que era vice, assumiu o cargo nesta quinta-feira.

De acordo com a promotora de Justiça Fabiana Lobo, embora o aspecto criminal do caso seja atribuição da Procuradoria-Geral de Justiça, o aspecto cível é de atribuição da Promotoria do Patrimônio. Ela vai solicitar ao Gaeco cópias da documentação que motivou a prisão do gestor. Ainda segundo a promotora, o inquérito civil poderá resultar em ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito afastado.

Segundo os autos, o prefeito exigiu e recebeu propina de um empresário que presta serviços para a Prefeitura. A quantia teria sido paga em três ocasiões distintas, nos meses de abril, junho e julho, nos valores de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente, totalizando R$ 11,5 mil, tendo o gestor recebido pessoalmente esses valores.


MPPB investiga se prefeito afastado de Bayeux cometeu improbidade
POSTADO EM 06/07/2017LEITURA FOCADAMPPB investiga se prefeito afastado de Bayeux cometeu improbidade
Promotoria do Patrimônio Público de Bayeux instaurou, nesta quinta-feira (6), um inquérito civil público para apurar a conduta do prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima (Podemos), sob o aspecto da defesa do patrimônio público e probidade administrativa. Berg Lima foi preso em flagrante nesta quarta-feira (5) pelos crimes de corrupção passiva e peculato, após ser filmado recebendo propina de um fornecedor da Prefeitura.

A prisão aconteceu durante uma operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, e da Polícia Civil, e Berg Lima foi afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça. Luiz Antonio (PSDB), que era vice, assumiu o cargo nesta quinta-feira.

De acordo com a promotora de Justiça Fabiana Lobo, embora o aspecto criminal do caso seja atribuição da Procuradoria-Geral de Justiça, o aspecto cível é de atribuição da Promotoria do Patrimônio. Ela vai solicitar ao Gaeco cópias da documentação que motivou a prisão do gestor. Ainda segundo a promotora, o inquérito civil poderá resultar em ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito afastado.

Segundo os autos, o prefeito exigiu e recebeu propina de um empresário que presta serviços para a Prefeitura. A quantia teria sido paga em três ocasiões distintas, nos meses de abril, junho e julho, nos valores de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente, totalizando R$ 11,5 mil, tendo o gestor recebido pessoalmente esses valores.

Berg Lima se diz "vítima de uma armação política".

A assessoria de imprensa de Berg Lima enviou uma nota à imprensa, na qual ele diz estar sendo "vítima de uma armação política", e que o prefeito confia na Justiça e vai esclarecer os fatos. Segundo a nota, Berg Lima afirma que não praticou ato ilegal contra o povo e contra a cidade. A defesa do prefeito informou ao G1 que vai pedir um habeas corpus.

O flagrante foi realizado durante uma ação realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). O recebimento do dinheiro foi filmado, e o vídeo mostra um empresário fornecedor da prefeitura de Bayeux contando o dinheiro, que soma R$ 3,5 mil, e entregando ao prefeito. As informações são do promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, Octávio Paulo Neto.

O dinheiro seria uma contrapartida para que o empenho do empresário fosse liberado. Nas imagens, após a contagem do dinheiro, o prefeito faz uma ligação para um secretário, solicitando a liberação do empenho. No diálogo, o fornecedor pede a liberação do empenho. "Me dê uma "brechinha" para eu trabalhar, homem, eu estou precisando de um fôlego", diz o empresário.

G1PB

Tópicos
Anúncio full