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Paraíba

Hospital Metropolitano realiza primeiras cirurgias neurológicas

Outra cirurgia realizada foi para tratamento de uma cardiopatia raríssima, fallot do oriente, primeira cirurgia do tipo na Paraíba.

Da Redação do Diamante Online

18/05/2018 às 12:11 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O serviço de neurocirurgia pediátrica do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires entrou em atividade nessa quarta-feira (16), com a realização de uma cranioplastia, procedimento de alta complexidade. A realização da primeira cirurgia neurológica cumpre mais uma etapa do cronograma de serviços que vêm sendo implantados no hospital.

Para o coordenador da Neurocirurgia, médico George Mendes, esse é um momento importante para a saúde da Paraíba. Ele explica que os serviços da neurocirurgia, de alta complexidade, estão sendo implantados de maneira escalonada devido à necessidade de treinamento e adequação de protocolos de toda a equipe de neurocirurgiões, enfermeiros, técnicos e auxiliares.

Esse é o primeiro passo para o estabelecimento de uma rede de neurocirurgias no Estado e o Hospital Metropolitano tem um papel importante no atendimento à demanda por esse tipo de cirurgia na Paraíba, explicou.

Uma jovem de 17 anos, foi a primeira paciente da neurocirurgia. Ela passou por uma cranioplastia, isto é, preenchimento em uma área do crânio por meio da implantação de uma placa específica para o procedimento.

A cirurgia durou cerca de três horas e a paciente encontra-se na internação do hospital aguardando alta médica. O procedimento, realizado para dar mais qualidade de vida à paciente, corrigiu imperfeição por perfuração de projétil.

Outro procedimento realizado na quarta-feira última (16) foi a cirurgia cardiopediátrica em uma paciente de 8 anos de idade, moradora de Tibiri, em Santa Rita. A criança já estava passando por avaliação da equipe do ambulatório do Hospital Metropolitano, onde realizou exames e passou por consultas especializadas.

O procedimento realizado foi uma correção de comunicação interatrial, cirurgia intracardíaca para corrigir um espaço irregular entre os átrios direito e esquerdo do coração.

Na última semana, foram realizados procedimentos para correção de cardiopatias raras, como a coarctação da aorta, isto é, uma compressão na aorta que impedia o adequado fluxo sanguíneo do coração para as demais partes do corpo.

Outra cirurgia realizada foi para tratamento de uma cardiopatia raríssima, fallot do oriente, primeira cirurgia do tipo na Paraíba. A cardiopatia consiste em um defeito no septo de um dos ventrículos do coração, causando baixa circulação sanguínea no pulmão, corrigida por meio de um desvio realizado da artéria subclávea para a pulmonar. Ambas as cirurgias foram realizadas em bebês.

Assessoria

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