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Policial

Promotor paraibano é alvo de atentado no RN

Na fuga, o suspeito também efetuou disparos no estacionamento. Pelo menos cinco tiros foram ouvidos, mas não houve novos feridos.

Da Redação do Diamante Online

25/03/2017 às 17:02 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O procurador-geral adjunto do Rio Grande do Norte Jovino Pereira Sobrinho e o promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra, que é paraibano, foram baleados na manhã desta sexta-feira (24) dentro da sede do Ministério Público do Estado. Ambos foram socorridos. Ninguém foi preso.

De acordo com a Polícia Militar, o atirador é o servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, que invadiu uma reunião no segundo andar do prédio e efetuou os disparos. Nas imagens acima, divulgadas pelo próprio MP, o servidor aparece fugindo do prédio.

O fato aconteceu por volta das 11h30. Logo em seguida, o suspeito fugiu em um automóvel Polo de cor prata. A sede do Ministério Público fica no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal.

Nem o Ministério Público nem a Polícia Militar sabem explicar o que teria motivado o atentado.

O promotor Wendell Beetoven, que durante muitos anos atuou na Promotoria de Investigação Criminal e Combate ao Controle Externo da Atividade Policial, atualmente estava lotado no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Feridos
Segundo o MP, o procurador adjunto, que foi atingido duas vezes no abdômen, foi levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho. Ele já deu entrada no Centro Cirúrgico. Já o promotor Wendell Beetoven, que foi baleado nas costas, recebeu os primeiros atendimentos ainda no local, mas também já foi levado para o hospital.

Na fuga, o suspeito também efetuou disparos no estacionamento. Pelo menos cinco tiros foram ouvidos, mas não houve novos feridos.

A PM fez buscas pela região, mas não encontrou o servidor.

Investigação
Delegado do 5º Distrito Policial, René Lopes disse ao G1 que vai iniciar as investigações ouvindo testemunhas. “O local foi preservado e a equipe do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) vai trabalhar no local”, relatou. Ainda de acordo com o delegado, o servidor usou um revólver, mas ainda não há informações se ele teria porte ou posse de arma de fogo.

G1BR

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