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Policial

Homem é preso suspeito de chefiar grupo "D9" que aplica golpe da pirâmide na PB

Homem foi ouvido, disse que também é vítima do golpe e apontou outros dois suspeitos

Da Redação do Diamante Online

16/08/2017 às 08:45 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (15) suspeito de ser o chefe de uma quadrilha que aplica uma nova modalidade do golpe da pirâmide financeira em João Pessoa. Segundo o delegado de defraudações, Lucas Sá, o homem já foi ouvido e diz que também é vítima do golpe, mas apontou outros dois suspeitos, que foram identificados e estão sendo procurados.

Segundo Lucas Sá, a primeira vítima a procurar a polícia na Paraíba revelou que entregou um carro como garantia para ser incluído no esquema. A promessa era de que o retorno seria através de indicação de outras pessoas para entraram no esquema.

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Essa pessoa revelou que pelo menos 34 pessoas foram vítimas do golpe, todos eles estão em um grupo de aplicativo de troca de mensagens. O investimento médio era de R$ 20 mil e nenhuma delas recebeu nada de retorno.

A polícia estima que o prejuízo das vítimas pode chegar a R$ 1 milhão, já que todos os valores investidos foram bloqueados pelos organizadores do esquema e depositados na conta do homem preso nesta terça-feira.

O delegado pede que quem mais tiver sido vítima procure a Delegacia de Defraudações para oferecer mais informações sobre o golpe. "Tem pessoas que investiram R$ 20 mil, R$ 30 mil, venderam o carro que possuíam para poder entrar no esquema, mas até agora não receberam nada", diz o delegado.

Denúncia no Fantástico
A prisão foi possível a partir da denúncia feita por vítimas, que tomaram conhecimento do esquema através de uma reportagem sobre o caso veiculada no Fantástico do domingo (13). A polícia investiga dois aplicativos que ofereciam lucros de até 30% ao mês com apostas em campeonatos esportivos na Bahia. Para a polícia, o esquema não passa de uma pirâmide financeira.

Os dois aplicativos são apresentados como inovadores ao oferecerem dinheiro fácil com apostas em campeonatos de futebol. Para a polícia, as duas iniciativas são novas versões para a pirâmide financeira, formando uma grande rede de investidores e prometendo lucros. Através do aplicativo, as vítimas acompanhavam seus lucros, que aumentavam, mas os valores não podiam ser sacados. Algumas vítimas pararam de aplicar dinheiro quando percebiam o golpe.

G1PB

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