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Policial

Justiça absolve tenente denunciado por suposta fraude em vestibular e PM cobra posição da PC

O tenente foi retirado de sala de aula quando estava fazendo um vestibular para o curso de medicina de uma faculdade particular em João Pessoa. ?

Da Redação do Diamante Online

07/02/2018 às 09:16 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A 3ª Vara Regional Criminal de Mangabeira absolveu o tenente Moisés Williams, preso no dia 3 de junho do ano passado em operação comandada pelo delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações. A decisão do juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes foi divulgada nesta segunda-feira (06). Para o magistrado, não existiu o fato apresentado na denúncia, ou seja, o uso de documentos falsos.

O tenente foi retirado de sala de aula quando estava fazendo um vestibular para o curso de medicina de uma faculdade particular em João Pessoa.

A Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da Paraíba (ASSOF/PB) e a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Bombeiro Militar, agora, estão cobrando uma posição da Polícia Civil para o caso. Para as entidades, a prisão do tenente foi arbitrária, para macular a imagem de toda a Polícia Militar.

O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da Paraíba (ASSOF/PB), capitão Luiz Antônio do Nascimento, disse que a associação vai acionar o delegado na Justiça, mas que espera também um posicionamento por parte da Polícia Civil.

A Polícia Civil tem que se posicionar porque foi um fato extremamente lamentável e infeliz o que aconteceu e não queremos que passe em branco, até mesmo para não estremecer a relação entre as duas instituições. Esse ato inconsequente maculou a imagem não só do tenente, mas de toda a Polícia Militar. Os oficiais agora têm uma representatividade, têm sua associação própria, que estará atenta para que qualquer outra injustiça contra policiais não volte a acontecer, disse.

O oficial foi acusado de fraude em concurso, e foi recolhido para um batalhão, até conseguir um habeas corpus, para aguardar o julgamento.

Na época da prisão, o tenente chegou a mostrar, em entrevista coletiva, as provas de que em nenhum momento tinha cometido crime.

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