Policial
Após agredir aluna da UFCG de Patos que se recusou a dançar em calourada, suspeito é indiciado
Sobre esse caso em si, envolvendo os dois alunos, a UFCG disse que não pode aplicar punição ao aluno porque o caso não aconteceu dentro da instituição e a vítima não formalizou nenhuma denúncia ao rapaz junto a instituição de ensino.
Da Redação do Diamante Online
06/06/2018 às 11:09 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
Após a conclusão do laudo pericial confirmar que uma jovem de 18 anos foi brutalmente agredida durante uma festa para calouros da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) da cidade de patos, o inquérito policial foi concluído.
O caso aconteceu em uma festa de recepção a “feras”, em uma área de lazer, fora do campus. A jovem aluna do curso de biologia foi agredida por um aluno do curso de medicina veterinária. O jovem foi indiciado por lesão corporal, segundo o delegado Manoel Martins.
A informação sobre a conclusão do inquérito foi confirmada pelo delegado na tarde desta terça-feira (5), que ressaltou que o documento foi encaminhado ao juizado especial da comarca de Patos. Como não houve prisão em flagrante, o aluno responde ao processo em liberdade.
O caso aconteceu no dia 3 de maio deste ano, em uma área de lazer, fora do campus da UFCG, onde a jovem participava de uma calourada, e ao recusar dançar com o estudante de medicina veterinária, foi agredida com um soco no rosto e foragiu do local.
O que diz a Universidade
Nesta terça-feira (05), o diretor do campus de Patos, Sérgio Ricardo, falou que um regulamento foi redigido pela Universidade, onde fala claramente sobre as realizações de festas na UFCG e a acolhida de novos alunos, mais conhecidos como os “feras” a instituição de ensino.
No documento que ainda será apreciado por uma comissão para ser aprovado, fala sobre a proibição de consumo de bebidas alcoólicas, trotes humilhantes e agressões físicas, bem como o uso e referência do nome da instituição para a realização de eventos fora do campus.
Sobre esse caso em si, envolvendo os dois alunos, a UFCG disse que não pode aplicar punição ao aluno porque o caso não aconteceu dentro da instituição e a vítima não formalizou nenhuma denúncia ao rapaz junto a instituição de ensino.
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