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Policial

Presa quadrilha suspeita de aplicar golpes em deputados pelo WhatsApp

Em São Luís, um dos alvos da operação foi o condomínio de classe média alta Ilhas Gregas, localizado no Parque Shalon. Nesse local, foi preso Leonel Pires Júnior, apontado como um dos cabeças do bando.

Da Redação do Diamante Online

18/07/2018 às 12:46 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e Polícia Civil do Maranhão desarticulou ontem (17) uma quadrilha especializada em aplicar golpes por meio do aplicativo WhatsApp. Os criminosos clonavam números telefônicos para a realização de transferências financeiras.

A organização criminosa aliciava laranjas para abrir contas e receber as transferências bancárias da lista de contatos das vítimas. Os golpistas se passavam pelas autoridades, alegando que tinham seu limite de transferência bancário excedido e solicitavam que a pessoa da lista de contatos da agenda telefônica fizesse uma transferência complementar para uma conta dada pelo falsário.

Batizada de Swindle (fraude em inglês), a operação tinha como objetivo o cumprimento de cinco mandados de busca de apreensão e dois de prisão preventiva, nos estados do Maranhão e Mato Grosso do Sul, expedidos pela Justiça Federal em Brasília.

Entre as vítimas da quadrilha estão os deputados estaduais Valéria Macedo, Adriano Sarney, Vinícius Louro e Josimar de Maranhãozinho. O que motivou essa prisão foram às investigações do caso de um ministro de Estado e, também, o caso do golpe aplicado ao deputado estadual Adriano Sarney, onde Leonel faturou R$ 70 mil, conta o delegado Odilardo Muniz, do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos, da Seic.

Em São Luís, um dos alvos da operação foi o condomínio de classe média alta Ilhas Gregas, localizado no Parque Shalon. Nesse local, foi preso Leonel Pires Júnior, apontado como um dos cabeças do bando.

Uma coletiva está marcada às 14h30 na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Info Linhares

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