Política
Paraibano será o vice procurador-geral da República. Saiba mais!
Os dois experientes procuradores também auxiliaram as investigações do mensalão sob o comando de Antonio Fernando de Souza, então procurador-geral da República.
Da Redação do Diamante Online
23/08/2017 às 10:05 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou nesta terça-feira (22) os postos mais importantes de sua equipe, que irão liderar o Ministério Público Federal e a Operação Lava Jato nos próximos dois anos.
Dodge anunciou 12 nomes. Luciano Mariz Maia será o vice procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros atuará como vice procurador-geral eleitoral e Alexandre Camanho, dos mais prestigiados internamente, assumirá o posto de secretário-geral jurídico.
Zani Cajueiro será o secretário-geral do Ministérios Público da União, enquanto Raquel Branquinho comandará a secretaria de função penal originária do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sob o comando jurídico de Branquinho, experiente procuradora que atuou nas investigações do escândalo do mensalão do PT, estarão os investigadores Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula Silva, novos membros da Lava Jato.
Segundo o blog apurou, enquanto Branquinho fará a coordenadoria jurídica, José Alfredo e Alexandre Espinosa farão a liderança mais operacional do trabalho, no dia a dia da Lava Jato.
Os dois experientes procuradores também auxiliaram as investigações do mensalão sob o comando de Antonio Fernando de Souza, então procurador-geral da República.
Os investigadores Lauro Cardoso e Marcelo Ribeiro de Oliveira ficarão a cargo da secretaria de função penal originária no STF, também sob o comando de Branquinho.
Cristina Schwansee Romanó, Pablo Coutinho Barreto e Sidney Pessoa Madruga ocuparão, respectivamente, as secretarias de cooperação jurídica internacional, de pesquisa e análise e o grupo executivo nacional da função eleitoral.
Como o Blog já havia adiantado, mesmo com o convite de Dodge, somente alguns continuarão na equipe da Lava Jato.
A expectativa hoje na PGR é que apenas a metade do grupo do atual procurador-geral, Rodrigo Janot, continuará no time da operação que atua nos tribunais superiores.
Integrantes da Lava Jato em Curitiba – aqueles que atuam nos processos da primeira instância julgados pelo juiz Sérgio Moro – avaliaram como extremamente positivo os nomes da Lava Jato na PGR.
"Os colegas escolhidos para a secretaria criminal - Raquel Branquinho - e para o GT Lava Jato - Alexandre Espinosa e José Alfredo Silva - são da maior qualidade possível", disse um deles.
"Além de tudo, têm histórico de não compactuar com nenhum tipo de pressão ou compromisso político. É uma excelente notícia para a Lava Jato e para os processos criminais no Supremo", acrescentou.
Outro colega de Curitiba se limitou a dizer que eles são "diligentes e técnicos".
G1PB
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