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Vale do Piancó

Casos de dengue, chikungunya e zika vírus tem índice zero em 2017, na cidade de Itaporanga

O ano passado, os casos de infecções por chikungunya foram grandiosas no município de Itaporanga. Dados da pasta revelam que, em 2016, foram registrados mais de 1mil casos prováveis de dengue.

Da Redação do Diamante Online

18/04/2017 às 16:32 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Os casos de dengue, chikungunya e zika vírus no município de Itaporanga (PB) foram zerados até o início de Abril de 2017, conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com o levantamento, até o dia 10 de Abril, nenhum caso de doenças transmitidas pelo mosquito da dengue, foi registrado nas Unidades Básicas de Saúde, nem mesmo no Hospital Distrital de Itaporanga.

A Secretária Anna Katarina disse que esse índice de redução é de se comemorar e os números devem se manter estáveis este ano. “É um resultado muito satisfatório, e isso devemos atribuir ao trabalho de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, que antes mesmo das chuvas, nossas equipes já trabalhavam para conscientizar a população contra os riscos oferecidos e as formas de prevenir, esvaziando recipientes que poderiam gerar o foco da dengue”, comenta.

O ano passado, os casos de infecções por chikungunya foram grandiosas no município de Itaporanga. Dados da pasta revelam que, em 2016, foram registrados mais de 1mil casos prováveis de dengue.

Em fevereiro, o carro fumacê solicitado a Secretaria Estadual de Saúde realizou um trabalho de prevenção pelo município permanecendo por mais de quinze dias em Itaporanga, utilizando uma das formas de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya, com a pulverização de inseticida. A nuvem de fumaça de inseticida espalhada pelas ruas e residências contribuiu diretamente nesse combate, e a SMS já solicitou do Governo do Estado, uma nova pulverização, agora em locais de difícil acesso.

A doença

A febre chikungunya é uma doença infecciosa febril que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O termo significa "aqueles que se dobram" em swahili, um dos idiomas da Tanzânia, e refere-se à aparência curvada de pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no Leste da África entre 1952 e 1953.

O Ministério da Saúde definiu que devem ser considerados casos suspeitos todos os pacientes que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC, dor articular ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.

Os sintomas podem ter início entre dois e dez dias após a picada, sendo que o prazo pode chegar a 12 dias. O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.

Assessoria

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