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Brasil

Empresário pioneiro da Telexfree é torturado e morto na Bahia

Dorian da Silva Santos foi localizado com as mãos amarradas e com marcas de tiros na cabeça

Da Redação do Diamante Online

21/07/2016 às 14:23 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21


Um empresário foi encontrado morto em um matagal no município de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, na tarde de terça-feira (19). Dorian da Silva Santos foi localizado com as mãos amarradas e com marcas de tiros na cabeça, no povoado de Caetano, distrito de Humildes, que pertence à Feira de Santana.

Em entrevista ao G1, o titular da Delegacia de Homicídios, Fabrício Alencar, relatou que a vítima estava com amigos no centro de Feira de Santana, por volta das 15h, quando atendeu a uma ligação e depois "disse que iria sair para resolver algumas coisas". Cerca de uma hora e 30 minutos depois, a polícia foi procurada com a informação de que ele foi encontrado morto no distrito que fica a cerca de 20 quilômetros do centro da cidade.

"Ele estava com as mãos amarradas com um fio preto, tipo de cabo de celular. Tinha alguns sinais de tortura, alguns hematomas no rosto. Espancaram antes de matar", detalhou o delegado. Fabrício Alencar acrescenta que a polícia chegou ao local do crime após relatos de moradores do povoado que escutaram tiros.

"Eles estranharam a chegada de um carro, já que é um lugar que não costuma ter tráfego de veículos. Depois ouviram alguns disparos", contou Fabrício Alencar. Quase sete horas após a localização do corpo, o celular da vítima foi encontrado às margens da BR-324, sentido Feira de Santana. O equipamento foi encaminhado para perícia.

Segundo o delagado, ainda não há informações sobre a autoria e motivação do homicídio. Ele destaca que Dorian da Silva era provável candidato à prefeitura de Serra Preta, a 65 quilômetros de Feira de Santana, e é conhecido na região por ter sido um dos primeiros representantes no estado da Telexfree, empresa que é investigada desde 2013, quando foi acusada pelo Ministério Público do Acre de realizar um esquema de pirâmide financeira sob o disfarce de empresa de marketing multinível. As atividades da empresa foram bloqueadas em 2013.

G1

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