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Mais de 100 pessoas já foram diagnosticadas com doença misteriosa na Bahia; causa ainda é desconhecida
De acordo com os órgãos, um protocolo será encaminhado para as unidades de saúde, com orientações de exames que devem ser solicitados e de que forma que devem ser notificados.
Da Redação do Diamante Online
25/10/2018 às 11:23 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
Mais de 100 moradores do bairro de Patamares, em Salvador, já foram diagnosticados com a doença misteriosa que causa coceira e deixa a pele avermelhada. Há 5 dias, eram mais de 70. O número foi atualizado nesta quarta-feira (24), durante coletiva realizada pelas Secretarias de Saúde do Município (SMS) e do Estado (Sesab), que investigam os casos em conjunto.
Conforme os órgãos, ainda não há a quantidade exata de vítimas, mas todas apresentam os mesmos sintomas. O problema, segundo as investigações, dura de 5 a 6 dias. As vítimas não apresentam febre, nem diarreia. Elas têm vermelhidão e coceira acompanhada de bolhas na pele.
Segundo as secretarias, outros 17 casos registrados em cidades vizinhas, como Camaçari e Lauro de Freitas, na região metropolitana, estão sob análise, mas não têm a mesma característica dos ocorridos em Patamares.
De acordo com os órgãos, um protocolo será encaminhado para as unidades de saúde, com orientações de exames que devem ser solicitados e de que forma que devem ser notificados. Além disso, um formulário que traz perguntas sobre a rotina dos últimos dias e sintomas também tem sido usado com pacientes.
Ainda conforme as secretarias, as armadilhas colocadas em Patamares, com o intuito de capturar mosquitos, ou outros possíveis vetores da doença, não colheram nenhum inseto. Os órgãos ainda investigam se a doença pode ser causada por ácaros ou pulgas. Zyka, dengue e chikungunya estão descartadas.
Os primeiros casos foram registrados em um condomínio do bairro de Patamares, na capital. A psicóloga Patrícia Correia, que mora no local, disse que, em junho, o filho de 11 anos teve os primeiros sintomas: coceira no corpo e caroços bem avermelhados em várias partes do corpo.
O caso, segundo ela, foi tratado inicialmente com uma possível alergia e melhorou, mas, nas útimas semanas, o menino voltou a apresentar o problema. Patrícia disse ter tomado um susto depois que descobriu que não era só o filho dela que estava com os sintomas dentro do condomínio.
G1.COM
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