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Paraíba

Mulher que teria sido internada por erro médico morre em maternidade de João Pessoa

Paciente teve parada cardiorrespiratória. Família de Kellyane Neri acusa que materiais cirúrgicos tenham sido esquecidos dentro da mulher após o parto na Maternidade Cândida Vargas

Da Redação do Diamante Online

26/12/2019 às 12:39 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Morreu na noite desta quarta-feira (25) a mulher, de 28 anos, que estava internada na Maternidade Cândida Vargas após um suposto erro médico durante um parto cesariano. De acordo com a direção do hospital, Kellyane Neri sofreu uma parada cardiorrespiratória. A morte cerebral da paciente já havia sido confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde na última quinta-feira (19).

A família de Kellyane acusa que materiais cirúrgicos tenham sido esquecidos dentro da mulher após a realização de um parto cesariano na unidade de saúde.

O parto aconteceu no dia 11 de setembro e no dia 14 do mesmo mês a paciente retornou para casa. Um mês após a liberação, Kellyane retornou à maternidade sentindo dores na barriga.

Segundo Maria das Dores, mãe de Kellyane, no hospital foi detectada uma bactéria no corpo da paciente. Após sete dias de internação para tratar a bactéria, uma ultrassom foi realizada em Kellyane, que passou por três cirurgias devido a perfurações no intestino grosso e delgado, de acordo com a família. Na última quarta-feira (18), familiares de Kellyane protestaram em frente à Maternidade Cândida Vargas.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), a Secretaria Municipal de Saúde informou que os familiares estão recebendo todo o acompanhamento necessário por parte da equipe multiprofissional e, da direção do Instituto Cândida Vargas (ICV). Além disso, na última sexta-feira (20), foi disponibilizado à família, conforme solicitado, cópia do prontuário médico da paciente, dentro dos termos da lei, com as informações e todo histórico da assistência prestada.

Nesta quinta-feira (26), toda documentação e histórico clínico da paciente também será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

Na última segunda-feira (16), a secretaria de saúde de João Pessoa determinou a criação de uma comissão sindicante que deverá apresentar relatório conclusivo sobre a situação da paciente dentro do prazo de trinta dias.

G1.

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