Brasil
Bolsonaro convida Regina Duarte para a Secretaria da Cultura
Regina Duarte foi convidada para ocupar a vaga de Roberto Alvim, demitido nesta sexta-feira após copiar frases de um discurso nazista em um pronunciamento oficial da pasta
Da Redação do Diamante Online
19/01/2020 às 04:51 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
O presidente Jair Bolsonaro convidou a atriz Regina Duarte na tarde desta sexta-feira para assumir a Secretaria da Cultura do governo federal. O convite foi feito por telefone, numa ligação do próprio presidente. Segundo aliados de Bolsonaro, Regina ficou de responder nos próximos dias.
A informação foi adiantada pela colunista Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", e confirmada pelo GLOBO.
Regina Duarte foi convidada para ocupar a vaga de Roberto Alvim, demitido nesta sexta-feira após copiar frases de um discurso nazista em um pronunciamento oficial da pasta. Até a definição do novo secretário, assume interinamente José Paulo Soares Martins.
Ministros de Bolsonaro defenderam também o nome do secretário de Audiovisual, André Sturm, como uma solução imediata para o cargo. André Sturm passou por um pente fino do governo em dezembro quando assumiu a área de Audiovisual.
Bolsonaro considerou insustentável a permanência de Alvim no cargo e ainda considerou a gravação como um “pronunciamento infeliz”. A aliados, o presidente justificou a demissão pelo “amor a Israel”, como mostrou a colunista Bela Megale.
— Ele disse que tinha de demiti-lo por amor e respeito a Israel. A questão de Israel é muito cara ao presidente. Ele nos disse que não poderia permitir que feridas que jamais serão cicatrizadas sejam expostas no governo dele — descreveu o deputado Ottoni de Paula (PSC-RJ), que estava na sala do presidente no momento da demissão.
A demissão de Alvim ocorreu após ele copiar uma citação do ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels, em um pronunciamento. O vídeo foi divulgado para anunciar o Prêmio Nacional das Artes, projeto no valor total de mais de R$ 20 milhões.
Além disso, o anúncio traz como fundo musical a ópera "Lohengrin", de Richard Wagner, compositor alemão celebrado pelo nazismo. A semelhança entre o discurso de Alvim e do ministro nazista foi identificada primeiro pelo portal "Jornalistas Livres".
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