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Brasil

Sara Winter é presa pela Polícia Federal, após atos em Brasília

O mandado de prisão foi expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

Da Redação do Diamante Online

15/06/2020 às 12:22 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A militante Sara Winter, investigada no inquérito das fake news e movimentos antidemocráticos do Supremo Tribunal Federal (STF) foi presa na manhã desta segunda-feira (15). Sara é líder do grupo paramilitar 300 do Brasil, que apoia o presidente Jair Bolsonaro e ameaça os outros poderes.

O mandado de prisão foi expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Após ter bens apreendidos pelos policiais na Operação da PF no mês passado devido às investigações das Fake News, a militante ameaçou Alexandre de Moraes, o responsável pelo inquérito.

“Pena que ele [Moraes] mora em São Paulo. Porque se ele morasse aqui eu já estava na frente da casa dele convidando para trocar soco comigo. Juro por Deus. Essa é a minha vontade. Queria trocar soco com esse f* da p*, esse arrombado. […] Pois você me aguarde, senhor Alexandre de Moraes. Nunca mais vai ter paz na sua vida. A gente vai infernizar sua vida, vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida até o senhor pedir para sair. Hoje o senhor tomou a pior decisão da sua vida”, disse em vídeo publicado nas rede sociais.

Os manifestantes pró-Bolsonaro protestam contra os demais poderes em Brasília. Eles cobram que o presidente intervenha em defesa do grupo, alvo de investigações do Ministério Público por suspeita de porte de arma.

No sábado (13) o acampamento 300 do Brasil foi desmanchado por ordem do governo do Distrito Federal. Os militantes resistiram e foram combatidos com spray de pimenta. Sara liderou o grupo que invadiu a cúpula do Congresso Nacional, onde ficaram por 30 minutos. Depois, ocupou o gramado em frente ao espelho d’água do Congresso.

No mesmo dia o grupo atirou fogos de artifício contra o prédio do STF e membros aparecem em vídeos fazendo ameaças aos poderes constitucionais.

A prisão já repercute nas redes sociais:

 

Paraíba.com

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