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Brasil

“Cometa do Diabo” poderá ser avistado no Brasil

O fenômeno, previsto para acontecer no dia 21 deste mês, estará visível a olho nu no planeta Terra após 71 anos.

Por Redação

10/04/2024 às 07:34 | Atualizado em 10/04/2024 às 07:35

Brasil não teve eclipse, mas terá “Cometa do Diabo” - Reprodução

Brasil não teve eclipse, mas terá “Cometa do Diabo” (Foto: Reprodução)

Depois do eclipse solar total no hemisfério norte, ocorrido nessa segunda-feira (8/4), o “Cometa do Diabo” faz presença ilustre no céu do hemisfério sul. O fenômeno, previsto para acontecer no dia 21 deste mês, estará visível a olho nu no planeta Terra após 71 anos.

Dessa vez, os presentes em território brasileiro conseguirão assistir o espetáculo. Para quem deseja testemunhar a passagem do cometa, a dica é virar-se para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do Sol.

O horário de maior visibilidade varia de acordo com a região do país. No Norte, especialmente no Acre, os observadores terão a chance de avistá-lo até por volta das 19h50, devido à localização privilegiada do estado no extremo leste do país.

Já no Nordeste, entre 17h45 e 18h20, os olhares estarão voltados para o espetáculo celeste. No Rio de Janeiro, a visão será possível até às 18h20.

Devido à proximidade com a Linha do Equador, as regiões Norte e Nordeste terão uma vantagem inicial para observar o cometa antes do restante do Brasil.

Por que “Cometa do Diabo”?

O céu noturno sempre foi palco para as mais diversas narrativas e lendas, e, entre elas, o “Cometa do Diabo”. Mas por que esse nome? A resposta reside em uma história que remonta séculos.

Oficialmente conhecido como 12P/Pons-Brooks, o cometa ganhou o apelido peculiar devido à sua aparência única. Ele tem três vezes o tamanho do Monte Everest.

Descoberto em 1812 pelo astrônomo francês Jean-Louis Pons, sua característica mais marcante é uma cauda de gás e poeira que, quando próximo ao Sol, assume a forma de um chifre, daí o nome “Cometa do Diabo”.

Apesar do apelido sinistro, a Nasa, agência espacial americana, assegura que não há nenhum risco de colisão do “Cometa do Diabo” com a Terra.

Metrópoles

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