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Brasil

Cadáver levado por mulher ao Banco morreu 2h antes de chegar ao local, diz polícia

Erika, que se diz sobrinha do idoso morto, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

Por Redação

17/04/2024 às 15:18 | Atualizado em 24/04/2024 às 10:34

 - Reprodução

(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou que exames indicam que o idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, faleceu ao menos duas horas antes de ser levado a uma agência bancária, desmentindo a versão inicial de sua sobrinha, Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos. Segundo relatos, manchas indicam que Braga não estava sentado na cadeira de rodas no momento do óbito. 

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O delegado Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu), está em busca do motorista de aplicativo que levou Erika e Paulo até o banco. Segundo ele, livores cadavéricos, manchas causadas pelo acúmulo de sangue após a morte, indicam que o idoso não estava na posição sentada quando faleceu.”Não dá pra dizer o momento exato da morte. 

Foi constatado pelo Samu que havia livor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas após a morte”, explicou o delegado Fábio. Ainda segundo as autoridades, a investigação aguarda o exame de necropsia para atestar a causa da morte de Braga, que poderia ter sido natural ou provocada por alguma substância.

A sobrinha, Erika, foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. O delegado Fábio Souza, que está à frente do caso, comentou: “Em 22 anos de carreira eu nunca vi uma história como essa.” Por outro lado, o médico do Samu que atendeu Braga no banco afirmou que ele aparentava ter sofrido intoxicação, levantando ainda mais questões sobre as circunstâncias de sua morte. O caso segue em investigação.

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