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Brasil

Historiador que celebrou morte de ativista pró-Trump é demitido do Senado

Peninha integrava o Conselho Editorial do Senado e foi afastado pelo presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues, após ordem de Alcolumbre.

Por Redação

18/09/2025 às 08:05 | Atualizado em 18/09/2025 às 11:02

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse, nesta quarta-feira (17), que o historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, foi afastado do Conselho Editorial do Senado por celebrar a morte do ativista pró-Donald Trump, Charlie Kirk.

Alcolumbre disse que quando tomou conhecimento do vídeo em que Bueno diz que “é sempre triste um ativista morrer pelas suas ideias, exceto Charlie Kirk”, pediu que o presidente do Conselho, o senador e líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), demitisse o conselheiro.

“Um absurdo aquele vídeo. Liguei para o presidente do Conselho Editorial, senador Randolfe Rodrigues, e disse: ‘Vídeo de retratação não vai resolver. Procure esse rapaz que você contratou e demita-o’. Se ele não fosse demitido, eu o faria amanhã. Ele já afastou esse servidor, e não precisou que esta Presidência o afastasse”, declarou.

Peninha tornou-se alvo de congressistas da direita pelas declarações contra Kirk. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) chegou a cancelar um evento com o historiador após a repercussão negativa do vídeo publicado por ele.

“Eu quero pedir desculpa ao Brasil, porque, no dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz, porque, se a gente está criticando lá, a gente tem que fazer cá”, disse Alcolumbre.

Metrópoles

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