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Economia

Metade das pessoas que fecharam empresas por causa da pandemia pretende abrir novo negócio na PB

Pesquisa feita pelo Sebrae mostrou também que 91% dos pequenos empreendedores tiveram queda no rendimento entre maio e junho.

Da Redação do Diamante Online

04/07/2020 às 13:01 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Metade dos empreendedores paraibanos que fecharam os negócios durante a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus disseram que pretendem abrir uma outra empresa no futuro, segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae Paraíba divulgada nesta sexta-feira (3). O estudo foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ouviu 78 pessoas donas de pequenos negócios entre 29 de maio e 2 de junho, na Paraíba.

De acordo com a quarta edição do levantamento “O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, 48,7% dos empresários paraibanos mudaram a forma de funcionamento do negócio durante a crise. Outros 45,2% interromperam o funcionamento temporariamente, enquanto 4,1% decidiram não mudar a forma de negócio e 2,7% fecharam a empresa de vez.

Entre os empresários que fecharam o negócio, todos informaram que o apoio financeiro por parte do governo poderia ter ajudado a empresa a não fechar. Metade disse que pretende abrir outra empresa no futuro enquanto que os outros 50% pretendem criar um negócio informal após a pandemia.

Conforme a pesquisa, 93,1% das empresas que continuaram a funcionar falaram que o faturamento mensal caiu, em uma redução média de 67%. As empresas que conseguiram aumentar o faturamento representam apenas 2,9% dos entrevistados e o aumento médio foi de 105%, o maior do país.

Mais de 70% dos empreendedores que aumentaram o faturamento atribuem a expansão nas vendas após passarem a vender diretamente para o cliente final e também de forma online. Cerca de 64% dos entrevistados falaram que o aumento se deu por vender produtos ou serviços favorecidos pela pandemia, enquanto que 35,4% dos empresários disseram ter expandido os negócios por vender serviços ou produtos considerados essenciais.

G1 PB

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