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PT aciona TSE e MPE contra Bolsonaro por fake news e propaganda irregular
A campanha pediu a remoção de 220 conteúdos apontados como fake news nas redes sociais Twitter, Facebook, YouTube e WhatsApp
Da Redação do Diamante Online
10/10/2018 às 12:26 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
A campanha do candidato a Presidência Fernando Haddad (PT) acionou a Justiça Eleitoral contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, por propaganda eleitoral irregular.
A campanha pediu a remoção de 220 conteúdos apontados como fake news nas redes sociais Twitter, Facebook, YouTube e WhatsApp.
Foram protocoladas quatro ações no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e MPE (Ministério Público Eleitoral) desde a noite desta segunda-feira (8), referentes a fatos ocorridos no domingo (7).
Uma das representações faz referência a circulação nas redes sociais de vídeos e fotos de armas em cabines de votação exibidas por eleitores de Jair Bolsonaro.
O PT afirma que exibir as armas nas cabines de votação é uma violação do sigilo do voto, com agravante da posse do armamento, que gera intimidação e ameaça.
O partido diz ainda que não é necessário que uma veiculação parta do candidato para ser considerado propaganda, já que qualquer pessoa pode fazer propaganda em prol do seu candidato.
A ação afirma que o candidato deve comunicar à sua militância sobre as regras do jogo eleitoral, para que ninguém cometa atos ilícitos que prejudiquem a campanha, mas que não parece que é isso que o representado tem feito, uma vez que seus filhos divulgam na internet a intenção de filmar a votação.
No domingo, Eduardo Bolsonaro (PSL) pediu em suas redes sociais que eleitores gravassem e fizessem vídeos ao vivo das urnas em seus locais de votação. A prática é crime eleitoral.
O partido também denuncia a divulgação de resultados parciais do pleito no exterior, como prática para incentivar o voto do candidato durante as eleições no Brasil.
Além disso, mais de 200 postagens foram identificadas como fake news, envolvendo o plano de governo do PT, o candidato Fernando Haddad, a vice Manuela DÁvila, Kit Gay, corrupção e fraudes no sistema de votação com urnas eletrônicas.
clickpb
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