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Brasil

Gustavo Bebianno, ex-ministro de Bolsonaro, morre no Rio de Janeiro

Segundo amigos da família, Bebianno sofreu um infarto às 4h deste sábado (14) em seu sítio em Teresópolis.

Da Redação do Diamante Online

14/03/2020 às 11:16 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Morreu, aos 56 anos, o ex-ministro Gustavo Bebianno. Segundo amigos da família, Bebianno sofreu um infarto às 4h deste sábado (14) em seu sítio em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Amigo de Bebianno, o empresário Paulo Marinho informa que o corpo será velado em uma capela vizinha ao sítio onde faleceu.

“A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão. O Gustavo morreu de tristeza por tudo que ele passou. Agora é hora de confortar a esposa, os filhos e os amigos”, lamentou Marinho. Bebianno deixa mulher e dois filhos.

Em 2014, Bebianno ofereceu a Bolsonaro seus serviços como advogado, função que assumiu em 2017, quando o capitão já manifestava a intenção de concorrer à Presidência.

A pedido de Bolsonaro, Bebianno assumiu, em 2018, a presidência do PSL e a coordenação de campanha à Presidência. Após a vitória, ele foi anunciado como secretário-geral da Presidência.

Ele foi demitido no dia 18 de fevereiro de 2019, após a Folha trazer à tona o escândalo das candidaturas laranjas lançadas pelo partido que presidia. No ano passado, ele se filiou ao PSDB, partido pelo qual pretendia disputar a Prefeitura do Rio.

Sua exoneração foi antecedida por uma troca de farpas com o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Após a explosão do caso, apelidado de laranjal do PSL, Bebianno disse ter conversado com Bolsonaro sobre o assunto.

Carlos foi às redes sociais negar que a conversa tinha existido. Em resposta, Bebianno revelou o teor de mensagens trocadas com o presidente. Sua demissão foi anunciada cinco dias depois da revelação do caso.

Folha de S, Paulo

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