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Paraíba

Fiança superior a R$ 500 mil: Ministro do STF manda soltar Prefeito de Uiraúna

O médico Bosco Fernandes foi preso no dia 21 de Dezembro de 2019.

Da Redação do Diamante Online

05/07/2020 às 13:24 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Em decisão monocrática proferida na noite desta sexta-feira(03Julho2020), o ministro do STF(Supremo Tribunal Federal) José Celso de Mello Filho, entendeu por julgar procedente o pedido de habeas corpus favorecendo o médico João Bosco Nonato Fernandes(PSDB), prefeito afastado do município de Uiraúna(PB), localizado na região do alto sertão paraibano e de Israel Nunes de Lima, assessor do deputado federal Wilson Santiago(PTB).

Na decisão, o ministro Celso de Mello condicionou a soltura da dupla ao pagamento de uma fiança no valor de R$ 522.500,00(quinhentos e vinte e dois mil e quinhentos reais), além de medidas cautelares a exemplo da proibição de circular em ambientes administrativos que pertençam a Prefeitura Municipal de Uiraúna, na sede do executivo e nas secretarias municipais e em todos os demais locais em que se exerça qualquer atividade financeira relacionadas ao Município de Uiraúna, restando ainda na decisão concessória, o afastamento do cargo de prefeito.


O médico Bosco Fernandes foi preso no dia 21 de Dezembro de 2019, por decisão judicial requerida pela investigação realizada pela Polícia Federal na Operação "Pés de Barro", denunciado pelos crimes de corrupção e organização criminosa. Um vídeo gravado durante as investigações, exibido em rede nacional no Programa "Fantástico", mostrou flagrante de Bosco Fernandes, colocando dinheiro na cueca.

Operação "Pés de Barro"
Na deflagração da “Operação Pés de Barro“, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços residencias em João Pessoa(PB) quanto em Brasília(DF), do parlamentar federal Wilson Santiago, em buscas determinadas pelo Ministro Celso de Mello, que à época, decidiu pelo afastamento de Santiago de suas funções e a prisão de outros quatro denunciados.


Ainda em dezembro do ano passado(dia 21), o deputado federal e outras seis pessoas foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa por desvios de recursos públicos destinados à construção da adutora do açude da Capivara, essencial para reduzir os efeitos da falta de água para consumo humano na cidade de Uiraúna(PB).

Os documentos apreendidos pela Polícia Federal foram anexados à PET 8.637, no âmbito da qual foram cumpridas as medidas cautelares, e cujo sigilo foi retirado em 28 de janeiro, por decisão do ministro Luiz Fux que, naquele momento, respondia pela Suprema Corte.


Mais detalhes em instantes.

O beaba do sertão

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