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Paraíba

MPPB negocia mais uma delação premiada no caso Andaime, em Monte Horebe

A delação tem o objetivo de esclarecer toda a mecânica de fraudes em Monte Horebe, praticadas pela prefeita Cláudia Dias (PSB), presa na última fase da Operação.

Da Redação do Diamante Online

11/03/2016 às 11:13 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Mais um acordo de delação premiada está sendo negociado pelo Ministério Público no caso da Operação Andaime. O alvo é o ex-secretário da prefeitura de Monte Horebe, Eloízio Guarita, irmão do ex-prefeito Erivan Guarita. Ele foi preso na terceira fase da operação, deflagrada no dia 18 de fevereiro.

O acordo de delação objetiva esclarecer toda a mecânica de fraudes em Monte Horebe praticadas pela prefeita Cláudia Dias (PSB). Ela foi presa na última fase e logo em seguida liberada por meio de uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o Ministério Público Estadual, a grande maioria das licitações durante a gestão dela foi forjada.

A prefeita e mais 15 pessoas envolvidas na terceira fase da operação Andaime foram denunciadas ao Tribunal de Justiça no dia 26 de fevereiro. O processo corre em segredo de Justiça, mas o Ministério Público já pediu que o sigilo seja levantado. O relator do caso é o desembargador Carlos Beltrão. Foi ele que atendeu ao pedido do MPPB e decretou a prisão da prefeita Cláudia Dias.

A operação Andaime foi deflagrada no dia 26 de junho de 2015, com o objetivo de apurar irregularidades em licitações e contratos públicos em dezesseis prefeituras paraibanas. No total, são investigados recursos superiores a R$ 18 milhões e irregularidades relacionadas, principalmente, à venda de notas fiscais em obras de serviços e engenharia e à montagem de processos licitatórios.

O primeiro a colaborar com as investigações e assinar acordo de delação premiada foi o construtor e empresário cajazeirense Francisco Justino do Nascimento, um dos operadores da organização criminosa. Ele chefiava as empresas Servon e Tec Nova, que fraudaram 177 licitações e forneceu documentação para desvio e lavagem de mais de R$ 17 milhões.

Na última fase da operação foram decretadas sete prisões, além de cinco conduções coercitivas e 27 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Cajazeiras, Monte Horebe, Bonito de Santa Fé e Uiraúna.

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