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Paraíba

Aesa prevê trimestre mais chuvoso para área seca da PB

Durante os meses de janeiro e fevereiro as chuvas não devem ser constantes, nem localizadas em uma única região

Da Redação do Diamante Online

28/12/2017 às 22:43 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Meteorologistas da Agência Executiva de Gestão da Águas (Aesa) informaram nesta quinta (28), em Campina Grande, que o primeiro trimestre de 2018 será com chuvas dentro da média história no Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão. A previsão climática é otimista, frente ao período de estiagem registrado em 2017, com chuvas abaixo da média, e também previsto pela Aesa no fim de 2016.

De acordo com o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, os últimos seis anos foram de chuvas abaixo da média histórica na maior parte do estado. A estiagem de 2017 foi provocada, principalmente, pelas condições do Oceano Atlântico e a influência do fenômeno El Niño.

“Neste momento, o Oceano Atlântico, que representa um importante condicionante da variabilidade climática, apresenta condições neutras e isso contribui para a chegada de chuvas por aqui. Quando fizemos esta avaliação, no final do ano passado, as condições eram negativas. Outra coisa que nos favorece é a presença do fenômeno La Niña, mesmo estando com intensidade fraca, na região do Oceano Pacífico”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.

Durante os meses de janeiro e fevereiro as chuvas não devem ser constantes, nem localizadas em uma única região. É importante ressaltar que o semiárido nordestino tem como características a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos, ressaltou Carmem Becker, que também é meteorologista da Aesa. Por isso é de fundamental importância, o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas globais, completou o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno.

Segundo a Aesa, apenas um reservatório está sangrando; outros 25 estão com pouco mais de 20%; 32 têm menos de 20%; e 60 estão em situação crítica, com menos de 5% do volume total.

Portal Correio

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