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Paraíba

Tiro que matou tenente Moneta partiu do diretor da Acadepol

Informação foi confirmada em entrevista coletiva concedida pelo delegado Marcos Paulo Vilela, com base no laudo da morte do policial e do local do crime

Da Redação do Diamante Online

28/10/2018 às 12:10 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A arma que desferiu o tiro que matou o tenente Polícia Militar Erivaldo Moneta da Silva, na madrugada do dia 10 de setembro, mesma noite da explosão do PB1, é a do diretor da Academia de Polícia Civil da Paraíba, Severiano Pedro. A informação foi confirmada em entrevista coletiva concedida pelo delegado Marcos Paulo Vilela, nesta sexta-feira (26), com base no laudo da morte do policial e do local do crime.

Na coletiva, o delegado afirmou que o tenente estava em um carro preto, junto com outros policiais, tentando recapturar fugitivos do PB1 e resolveram abordar ocupantes de uma moto que estavam em atitude suspeita. Os ocupantes da moto, com medo de um possível assalto, iniciaram fuga e foram perseguidos pelo carro que o tenente estava.

Em seguida, o delegado informou que os policiais que estavam com o tenente promoveram disparos de arma de fogo para cima, tentando intimidar os fugitivos. Nesse momento, os veículos se aproximaram da Acadepol e os policiais civis que estavam lá atiraram contra o carro, atingindo o tenente Moneta na cabeça.

Os policiais civis estavam lá no estrito cumprimento do dever legal. Não haveria como qualquer policial ou qualquer pessoa acreditar que se tratava de policiais e não de criminosos, informou o delegado durante a coletiva.

Ainda conforme o delegado, o inquérito policial alega que os policiais agiram em legitima defesa, já que não tinham como saber se, de fato, os veículos se aproximando eram de bandidos ou não.

O delegado também informou que os ocupantes da moto já foram ouvidos e explicaram ter fugido da abordagem do carro ocupado pelo tenente Moneta porque ele estava descaracterizado e eles tiveram medo de um assalto.

O inquérito sobre a morte do tenente foi concluído e será encaminhado à Justiça, que terá três opções: pedir arquivamento do inquérito, decidir por retorno do inquérito para complementação de informações ou denunciar o diretor da Acadepol.

Halan Azevedo

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