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Paraíba

Operação Lava Jato: Ex-deputado Manoel Júnior teria recebido R$ 50 mil vira alvo da PF

Ele foi o relator de medida provisória em 2014, cujo conteúdo foi alterado para atender os interesses da JBS. ANa época, o então deputado federal militava no MDB e era próximo do presidente da Câmara, Eduado Cunha (MDB), hoje preso.

Da Redação do Diamante Online

09/11/2018 às 12:49 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (09), a Operação Capitu, que é desdobramento da Operação Lava Jato, na Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ao todo, estão sendo cumpridos 62 mandados de busca de apreensão.

Segundo a Policia Federal, um deputado federal da Paraíba teria recebido R$ 50 mil do grupo como contrapartida, em decorrência da tentativa de promover a federalização das inspeções sanitárias de frigoríficos por meio de uma emenda, cujo objeto tinha natureza totalmente diversa do escopo da medida provisória nº 653/2014 na qual foi inserida. Segundo publicação do Jornal da Paraíba, alvo da ação foi o vice-prefeito Manoel Júnior (PSC). Ele foi o relator de medida provisória em 2014, cujo conteúdo foi alterado para atender os interesses da JBS. ANa época, o então deputado federal militava no MDB e era próximo do presidente da Câmara, Eduado Cunha (MDB), hoje preso.

Manoel Júnior à época dos fatos teria recebido 50 mil reais do grupo como contrapartida, em decorrência da tentativa de promover a federalização das inspeções sanitárias de frigoríficos por meio de uma emenda, cujo objeto tinha natureza totalmente diversa do escopo da medida provisória nº 653/2014 na qual foi inserida.

Teria havido também, por parte do grupo empresarial, o financiamento ilegal de campanha de um Deputado Federal para a Presidência da Câmara dos Deputados, em troca de atendimento dos interesses corporativos do grupo no MAPA; sendo de 30 milhões de reais o valor solicitado para tal financiamento.

Prisões

O vice-governador de MG, Antonio Andrade (MDB), e os executivos da JBS Joesley Batista, Ricardo Saud e Demilton de Castro foram presos na operação que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A ação é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Além do vice-governador e dos executivos PF prendeu Demilton Antonio de Castro, responsável por organizar um arquivo com 9 mil dados de operações financeiras ilegais feitas pela JBS, o chamado planilhão da propina.

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