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Paraíba

MPF pede sequestro de cinco bens de ex-prefeito paraibano

MPF solicitou à Justiça, ainda, aplicação de medida cautelar de fiança, no valor de R$ 549.830,78

Da Redação do Diamante Online

12/11/2018 às 18:48 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Ministério Público Federal (MPF) na cidade Patos pediu o sequestro de cinco bens imóveis do ex-prefeito de Cacimba de Areia, Inácio Roberto Lira Campos, popularmente conhecido como Betinho Campos, com mandato entre os anos de 2005 e 2012. O MPF solicitou à Justiça, ainda, aplicação de medida cautelar de fiança, no valor de R$ 549.830,78.

Lavagem de dinheiro
Além do sequestro de bens e pagamento de fiança, o MPF também ajuizou nova denúncia contra o gestor, desta vez por lavagem de dinheiro envolvendo compras de salas comerciais no edifício Concorde, em João Pessoa, e no edifício Milindra, em Patos.

Para o Ministério Público, Betinho escondeu patrimônio ilícito, adquirido com recursos da prefeitura, em nome de familiares e namoradas, com usufruto para si. Além da aplicação da pena privativa de liberdade na ação por lavagem de dinheiro e em outros processos, o MPF quer, como condenação pelo ato de lavagem, reparação dos danos e perda do cargo público que o ex-gestor possui na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Operação Dublê
Betinho Campos, assim como o ex-prefeito de Catingueira (PB), José Edvan Félix, além de auxiliares dos ex-gestores e empresários, estão envolvidos na Operação Dublê, que desarticulou um quadro sistemático de fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos nos dois municípios, com uso de notas fiscais clonadas. Medidas cautelares contra os dois ex-gestores, a exemplo de proibição de terem acesso às prefeituras, continuam valendo. No entanto, não há ninguém envolvido na operação preso.

Ao todo, a Dublê já tem 45 ações judiciais ajuizadas pelo Ministério Público Federal em Patos, sendo 21 denúncias, duas ações cautelares penais para aplicação de medidas pessoais aos ex-prefeitos e 22 ações de improbidade administrativa. Os valores desviados, em cálculo atualizado, somente nas ações penais, ultrapassam os R$ 17 milhões.

assessoria

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