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Paraíba

Paraíba registra redução em número de casos de dengue, chikungunya e zika vírus em 2020

O boletim aponta ainda que as maiores incidências de casos notificados por arboviroses estão concentradas na 1ª, 5ª e 9ª Regiões de Saúde.

Da Redação do Diamante Online

03/03/2020 às 10:09 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O número de casos suspeitos de arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt, na Paraíba diminuiu no ano de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, segundo aponta o Boletim Epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (2). O número geral de casos caiu de 818 em 2019 para 767 em 2020, representando redução de 6,2%.

Porém, apesar dessa redução geral, a SES alerta que é preciso manter a prevenção de criadouros e focos dos mosquitos transmissores, pois a Paraíba foi apontada pelo Ministério da Saúde como uma das regiões com risco de surto do vírus da dengue em 2020.

Em 2020, até a 7ª Semana Epidemiológica (SE), foram registrados 667 casos prováveis de dengue. Quando comparado o dado do mesmo período de 2019 em que foram registrados 700 casos prováveis, verifica-se uma diminuição de 5%. Quanto à chikungunya foram notificados 85 casos prováveis, o que corresponde a uma diminuição de 7% em relação ao mesmo período de 2019 quando foram registrados 91 casos prováveis. Para a doença aguda pelo vírus zika, até a 7ª SE, foram notificados 15 casos, correspondendo a uma redução de 44% relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 27 casos prováveis.

O boletim aponta ainda que as maiores incidências de casos notificados por arboviroses estão concentradas na 1ª, 5ª e 9ª Regiões de Saúde. Nessas regiões os municípios com maiores incidências da doença são: 1ª Região (Conde, João Pessoa e Santa Rita), 5ª Região (Monteiro, São João do Tigre e Zabelê) e na 9ª Região (Bom Jesus, Bernadino Batista e Santarém). De acordo com a gerente da Vigilância em Saúde, Talita Tavares, a SES vem intensificando as ações de prevenção das arboviroses, por meio do mapeamento do tipo do vírus nas regiões e circulação de carros fumacê.

A SES reforça que cuidados simples podem evitar a incidência do mosquito como: não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos da doença, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.

Assessoria

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