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Paraíba

Após 7 anos preso injustamente, homem relata dificuldade em conseguir emprego

Eridan Constantino foi preso em 2011, suspeito de latrocínio.

Da Redação do Diamante Online

23/09/2020 às 12:53 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Após passar sete anos preso injustamente, Eridan Constantino, de 32 anos, encontra dificuldades em retomar a vida por causa do preconceito. Solto desde 31 de julho, ele já recorreu a amigos e a comerciantes do bairro onde mora, em João Pessoa, mas não consegue encontrar emprego.

O caso de Eridan ganhou destaque no dia da soltura, quando ele se reencontrou com a mãe após deixar o presídio PB1, na capital paraibana. Ele foi preso em 2011, acusado de latrocínio, mas em 2013 o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) o absolveu do crime e expediu um alvará de soltura em 2013, que não foi cumprido até este ano.

“Eu estou buscando, colocando currículo. Foi muito tempo perdido e muita gente tem preconceito de ex-presidiários”, disse.

Eridan tem ensino fundamental completo e, antes de ser preso, já havia trabalhado, inclusive de carteira assinada. “Já trabalhei de porteiro, zelador, serviços gerais”, conta.

Livre após vários anos preso injustamente, Eridan diz que o maior sonho é voltar a trabalhar, ter uma oportunidade para recomeçar.

“Ali é onde a gente aprende tanto coisas boas como ruins, mas graças a Deus [agora é] botar a minha mente para frente e voltar a trabalhar e tentar conseguir mudar essa história. O que eu mais peço a Deus é isso aí, voltar a trabalhar”, completa.

 

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