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Paraíba

No Sertão da Paraíba, prefeito autoriza sacrifício de animais abandonados

Os bichos que forem encontrados nessa situação serão apreendidos, tendo sete dias para ser resgatado pelo proprietário.

Da Redação do Diamante Online

21/01/2021 às 15:57 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O prefeito de Brejo do Cruz, Tales Torricelli, foi denunciado pelo Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba após o gestor editar um decreto que prevê o sacrifício de animais abandonados no município.

De acordo com o decreto, está proibida a permanência de animais de pequeno, médio e grande porte soltos nas ruas ou locais públicos onde há circulação de pessoas. A medida se encaixa para vários animais como gatos, cachorros, porcos, bodes, cabras, bois, vacas, cavalos e outros.

De acordo com a determinação do prefeito, os bichos que forem encontrados nessa situação serão apreendidos, tendo sete dias para ser resgatado pelo proprietário ou representante legal. Caso não ocorra o resgate, o animal poderá ser morto, leiloado ou doado, a critério da autoridade sanitária municipal. Quem desejar adotar o bicho precisa atender as condições estabelecidas pela Vigilância Municipal.

No decreto, o prefeito deixa claro que a gestão não responderá por indenizações nos casos de dano ou óbito do animal apreendido, eventuais danos materiais ou pessoais causados pelo bicho durante a apreensão.

Defesa dos animais questiona decreto

O presidente do Núcleo, Francisco Garcia, informou ao Portal MaisPB que está “tomando todas as providências necessárias para que esse decreto seja revogado o mais rápido possível, dentre elas, a denúncia do gestor à delegacia competente, bem como ao Ministério Público”.

Segundo o órgão, a legislação “regulamenta o controle populacional por meio de esterilização cirúrgica e NUNCA por MATANÇA INDISCRIMINADA, mandando, ainda, que os municípios criem campanhas educativas pelos meios de comunicação adequados, que propiciem a assimilação pelo público de noções de ética sobre a posse responsável de animais domésticos”.

A secretária de Administração, Marjorie Jordana Garcia Fernandes, adiantou à reportagem, porém, que não há “irregularidades” no texto.

Assessoria

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