Policial
Polícia diz que arma apreendida foi usada para matar empresário irmão do ex-prefeito de Boa Ventura
O suspeito de atirar contra o empresário confessou o crime e disse que foi contratado pelo dono da loja de bicicletas.
Da Redação do Diamante Online
03/02/2016 às 11:03 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
Os resultados dos exame de balísticas realizados pela Polícia Civil da Paraíba confirmaram que as balas que atingiram e mataram o empresário Cláudio Cavalcanti de Arruda Filho, no bairro do Rangel, em João Pessoa, no dia 24 de janeiro, saíram da arma de fogo apreendida com dois suspeitos de a terem guardado após o crime ter sido cometido. Com isso, de acordo com a polícia, o crime está totalmente elucidado.
Ainda no dia seguinte ao crime, a polícia informou que o suspeito de atirar contra a vítima deverá ser indiciado por homicídio e tráfico de drogas, já que foi encontrado com entorpecentes. Conforme o delegado Pedro Ivo, o dono da loja onde o crime aconteceu será indiciado por homicídio, como mandante do crime.
O crime foi motivado, segundo a polícia, por uma dívida de R$ 11 mil. "Esses R$ 11 mil vinham sendo pagos com produtos da loja (do suspeito de ser mandante) e Cláudio já tinha adquirido duas bicicletas elétricas e duas mountain bikes, restando R$ 3 mil a serem pagos pelo mentor do crime. Como as cobranças começaram a se intensificar, ele resolveu contratar uma pessoa e atrair Cláudio Arruda para a sua loja, onde a vítima foi assassinada”, revelou o delegado Pedro Ivo no dia seguinte ao crime.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de atirar contra o empresário confessou o crime e disse que foi contratado pelo dono da loja de bicicletas. Apesar disso, o suposto mentor do crime nega a acusação. Além deles, outros dois homens foram detidos por serem suspeitos de guardarem a arma de do crime.
O empresário, que trabalhava como corretor de imóveis e também realizava empréstimos, foi morto na dentro de uma oficina de bicicletas no bairro do Rangel. De acordo com a Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta chegaram ao estabelecimento, um deles, armado, mandou que as pessoas se afastassem e atirou várias vezes contra a vítima. Segundo a Polícia Civil, sete tiros atingiram o corretor no tórax, que morreu no local.
O proprietário do estabelecimento onde ocorreu o homicídio, que se identificou apenas como Moisés, disse logo depois do crime, ainda na segunda-feira, que estava com a vítima no momento do homicídio. "Ele era meu cliente. Eu ia pegar um guarda-roupa com meu irmão na caminhonete dele. Dois elementos numa moto atiraram nele. Eu pensei que iam atirar em mim também. Foi um susto!", contou Moisés antes de passar a ser apontado pela polícia como suspeito de ser mandante do crime.
Segundo o delegado Pedro Ivo, que acompanha o caso, os suspeitos não levaram nada da vítima, que estava com sua carteira no bolso, inclusive com dinheiro, que foi entregue à família. "Ele trabalhava há um certo tempo com esta prática de empréstimo de valores pra pessoas. Era uma pessoa de temperamento forte, mas que, segundo os familiares, era muito bem quisto e não tinha inimigos", disse.
Jornal da Paraíba
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