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Policial

Polícia civil pede prisão de sete por desastre em Mariana

Entre elas está Ricardo Vescovi, presidente licenciado empresa, que pertence à Vale e à australiana BHP Billiton.

Da Redação do Diamante Online

23/02/2016 às 20:43 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A Polícia Civil indiciou e pediu a prisão, nesta terça-feira (23), de sete pessoas pelo rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Entre elas está Ricardo Vescovi, presidente licenciado empresa, que pertence à Vale e à australiana BHP Billiton.

O inquérito da Polícia Civil, que trata da apuração das 19 homicídios, possui 13 volumes, 2.432 páginas e cerca de 100 depoimentos.

Veja lista dos indiciados:

Samarco
Ricardo Vescovi, presidente licenciado
Kléber Terra, diretor-geral de operações
Germano Lopes, gerente-geral de projetos
Wagner Alves; gerente de operações
Wanderson Silvério, coordenador técnico de planejamento e monitoramento
Daviely Rodrigues, gerente

VogBR
Samuel Paes Lourdes, engenheiro

A causa do desastre, segundo a polícia, foi liquefação [acúmulo de água]. A polícia explicou que houve elevada saturação de rejeitos arenosos depositados em Fundão, falhas no monitoramento, equipamentos com defeito, número reduzido de equipamentos de monitoramento, elevada taxa de alteamento anual da barragem, assoreamento do dique 2 e deficiência junto ao sistema de drenagem.

O delegado de Polícia Civil Rodrigo Bustamante, responsável pelo inquérito, disse que este foi “o maior desastre ambiental da história do país”. O inquérito foi aberto no dia 6 de novembro de 2015, um dia após o rompimento. A investigação durou três meses.

G1

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