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Policial

Túmulo de PM morto por outro policial militar é violado, na PB

Viúva e mãe encontraram o túmulo aberto com tijolos espalhados pelo chão.

Da Redação do Diamante Online

22/06/2018 às 00:41 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), diante das investigações da ‘Operação Cartola’, denunciou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa 17 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa no âmbito dos órgãos e instituições que desempenhavam os principais papéis no gerenciamento do futebol paraibano. Elas são acusadas de praticar crimes para manipular resultados de jogos, beneficiando, com isso, dirigentes de times, funcionários da Federação Paraibana de O túmulo do sargento da Polícia Militar assassinado por outro policial militar em março de 2018, em João Pessoa, foi violado no fim da tarde da quarta-feira (20), no Cemitério do José Pinheiro, em Campina Grande. Quem encontrou o túmulo aberto foi a mãe e a viúva do sargento José Lúcio.

O sargento foi morto enquanto dormia na madrugada do dia 15 de março, dentro do alojamento da Centro de Educação da Paraíba Mílitar da Paraíba, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Segundo informações da própria Polícia Militar, o suspeito é o sargento Lira, que foi preso em flagrante, e dividia o alojamento com José Lúcio.

A viúva Adna Maria Silva foi visitar o túmulo durante a manhã da quarta-feira e encontrou algumas pedras próximas do local. Durante a tarde, voltou ao cemitério com a sogra e o túmulo já foi encontrado completamente aberto, com tijolos espalhados pelo chão. Segundo a família, também tentaram violar o caixão.

Adna Maria foi até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. No entanto, quando o delegado e a perícia voltaram ao local para apurar o caso, o túmulo já havia sido fechado.

Até esta quinta-feira (21), segundo a família do sargento José Lúcio, o laudo que confirma a causa da morte ainda não foi entregue pelo Instituto de Polícia Científica (IPC).

Relembre o caso
O sargento da PM José Lúcio Júnior, natural de Campina Grande, foi morto com dois tiros enquanto dormia no interior do alojamento do Centro de Educação da PM, no bairro de Mangabeira. De acordo com a direção do Centro de Ensino, o suspeito dos disparos é o sargento Lira, que estava embriagado e pouco antes estava em um bar próximo ao local do crime.

Os disparos atingiram o tórax e braço do sargento J. Lúcio. A vítima foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo pouco depois do atendimento.

O sargento Lira foi detido em flagrante e transferido para a carceragem do 1° Batalhão da Polícia Militar. O enterro do sargento José Lúcio Júnior aconteceu no dia 16 de março, em Campina Grande.

G1 PB

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