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Saúde

Após 10 anos, Paraíba realiza transplante de coração

Ambos são da Paraíba.

Da Redação do Diamante Online

14/10/2019 às 11:08 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O Hospital Nossa Senhora das Neves realizou o primeiro transplante de coração na Paraíba após dez anos. Um homem de 48 anos de idade recebeu o órgão na tarde desta sexta-feira (11) de um jovem de 23 anos, que teve morte encefálica no Hospital de Trauma de João Pessoa. Ambos são da Paraíba.


“A equipe, capitaneada pelo Dr. Thiago Vila Nova, realizou o primeiro transplante de coração do Hospital Nossa Senhora das Neves. Há uma década esta modalidade de Transplantes não era realizada na Paraíba. O receptor, de 48 anos, recebeu o órgão de um jovem de 23 anos. Através do gesto nobre da família do doador, terá sua vida transformada”, afirma o doutor Rafael Maciel, coordenador da Unidade Geral de Transplantes do HNSN.

“A UGT/hnsn tem o transplante de coração como a coroação de um projeto que envolve as principais modalidades de transplante s de órgãos sólidos e TMO. Agora dizemos orgulhosos: o HNSN é um dos principais hospitais transplantadores da região NE”, enfatiza o médico, complementando que A doação se deu no Hospital do Trauma.

“A equipe de captação de órgãos e a coordenação da Central de Transplante da SES fizeram um irretocável trabalho”. A iniciativa é um resultado da política do HNSN em incentivo ao transplante, que realiza todos os procedimentos pelo Sistema único de Saúde.

Além do transplante do coração, o HNSN realiza também transplantes de rim, fígado e medula óssea (TMO). No mês de julho o HNSN realizou, de forma inédita, o primeiro transplante de medula óssea na Paraíba. Atualmente, mais de 470 pessoas estão na lista de espera necessitando transplante na Paraíba, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Sérgio Ferreira, coordenador de enfermagem da Unidade Geral de Transplantes do HNSN, destacou a importância da conscientização das famílias sobre a necessidade do transplante.

“Desde o mês de setembro estamos fomentando o discurso da doação de órgãos. A lei permite que sejamos doadores, mas a decisão final fica com o familiar. Então é importante conversar com as famílias para expressar o desejo de doar para que eles possam fazer com que cada pessoa tenha a possibilidade de salvar muitas vidas”.

ResumoPB

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