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Saúde

Máscaras perdem a eficácia após quarta lavagem, comprovam estudos

Já as máscaras de tecido têm eficácia variada entre 40% a 97%.

Da Redação do Diamante Online

05/06/2020 às 11:35 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Pesquisadores cearenses se mobilizaram para avaliar a eficácia de diversos tecidos em impedir a entrada do Sars-Cov-2, o novo coronavírus, que tem cerca de 50 a 200 nanômetros de diâmetro. Para comparação, o maior coronavírus é três mil vezes menor que um pequeno grão de areia.

A partir dos resultados da pesquisa, os enfermeiros concluíram que máscaras de tecido têm eficácia variada entre 40% a 97%. Aquelas fabricadas com mais de uma camada de tecido grosso são as melhores, como: lã feltrada grossa, tecido pesado, algodão, meia dobrada, jeans, malha de jersey de algodão, 100% nylon e lycra.

No entanto, o estudo também reforça que a barreira protetora das máscaras de tecido diminui após a quarta lavagem, sendo necessária a troca. “Esses tecidos têm poros que são formados por microfibras. Conforme vai acontecendo o processo de lavagem, essas microfibras vão reduzindo e o tamanho e a forma [dos poros] vai alterando”, explica Milleyde Lima, pesquisadora líder do artigo.

Imagine: se o coronavírus é três mil vezes menor que um grão de areia, usar uma máscara com tecido que “cedeu” perde o sentido. Nessa lógica, a especialista lembra também que as máscaras artesanais devem ser produzidas com tecidos novos – usar roupas já disponíveis em casa não vale, pois já foram lavadas.

 

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