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Saúde

Secretário de saúde da PB fala sobre vacina russa e volta às aulas

: “Com retorno de aulas pode haver colapso hospitalar”.

Da Redação do Diamante Online

12/08/2020 às 13:00 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O secretário de súde do Estado da Paraíba, Geraldo Medeiros, citou o exemplo da reabertura das escolas nos Estados Unidos para falar sobre o retorno das aulas na Paraíba. Em entrevista nesta terça-feira (11), ao Sistema Arapuan, o médico também comentou o anúncio do registro de uma vacina russa.

Medeiros lembrou o caso dos Estados Unidos, onde em 15 dias de retorno às aulas, 94 mil crianças foram contaminadas e que essa é a precaução que o governo do estado tem tomado, para que o retorno seja feito com cautela. “A previsão da Fiocruz é que na eventualidade de uma volta às aulas termos um colapso hospitalar”, disse.

Vacina Russa

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, anunciou nesta terça-feira (11), o registro de uma nova vacina para o Coronavírus. O anúncio foi recebido pela comunidade científica com precaução, pois não há estudos nem dados científicos que comprovem a eficácia do medicamento.

Para o secretário, é preciso ter cuidado com as vacinas, apesar de o mundo estar envolvido com a criação de uma, o espaço de tempo é muito curto, já que vacinas geralmente levam anos para serem desenvolvidas e usadas em massa na população.

“É um momento novo, temos que ter muito cuidado ao emitir opiniões. Vacinas são feitas em um tempo muito curto, é preciso observar se eventos adversos e eficácia vão ser comprovadas. Temos que ter cautela, principalmente as vacinas que são elaboradas em países totalitários e que a comunidade científica não tem as informações plenas”, afirmou

Números altos

O secretário destacou que o Estado continua apresentando números expressivos de óbitos e novos casos de covid-19 e acredita que a flexibilização vai aumentar essas estatísticas.

“A pouca adesão da população, não foi só na Paraíba, mas no Brasil, ao isolamento domiciliar tem causado o platô sustentado em que não há decréscimo na curva que esperávamos porque as pessoas continuam não aderindo às regras sanitárias”, disse.

Papo Político

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