Justiça determina que filho de Lula, acusado de violência doméstica não se aproxime da ex-mulher

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Lula (PT), mantenha distância da ex-mulher. Também foi ordenado que ele deixe o apartamento em que vivia com ela. As informações são do jornal O Globo.

As medidas protetivas foram concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) após pedido da médica Natália Schincariol. Ela acusou o ex-companheiro de agressões.

A Justiça determinou que Luís Cláudio não deverá frequentar os locais de trabalho, estudos e de culto religioso da vítima. Ele também não poderá estabelecer contato com Natália.

O filho de Lula poderá retirar documentos pessoais e bens de uso pessoal do apartamento desde que acompanhado por oficial de Justiça ou terceiro indicado por ele e sob supervisão da ex-mulher.

Segundo Natália, o relacionamento durou dois anos e vários episódios de violência doméstica foram se intensificando.

Um boletim de ocorrência foi aberto, nesta terça-feira (2), por meio da internet na Delegacia da Mulher de São Paulo. A vítima prestou depoimento por videoconferência, para confirmar sua identidade.

Na denúncia, Schincariol afirma que as “agressões são de natureza física, verbal, psicológica e moral”. Ela conta também que em janeiro deste ano, em uma das brigas no final do mês, ela foi atingida por “uma cotovelada na barriga”. O motivo da briga foi Luís Cláudio ter se recusado a entregar o celular da companheira. As informações são do Metrópoles.

A médica conta que por causa das violências sofridas, ela precisou ficar afastada do trabalho e chegou a ser hospitalizada por ter crises de ansiedade. Ela também acusa o filho do presidente de fazer ameaças e ofensas constantes, sendo chamada de “louca”, “vagabunda” e “doente mental”.