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Brasil

Flagrado fazendo sexo em escola, diretor entrega atestado e pede licença médica

Secretaria de Educação abriu um processo disciplinar para investigar o caso.

Por Redação

05/04/2024 às 07:39 | Atualizado em 05/04/2024 às 07:51

 - Reprodução

(Foto: Reprodução)

Robson José da Silva Batista, diretor da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha, na Zona Leste de São Paulo, foi afastado do cargo após ser flagrado, por imagens de câmeras de segurança, mantendo relação sexual com uma funcionária temporária dentro do anfiteatro do colégio. A pasta informou que abriu um processo administrativo disciplinar para apurar o caso.

Até o momento, Robson foi retirado formalmente apenas do posto de diretor. Professor concursado na mesma unidade, ele entregou um atestado médico após o episódio vir à tona e entrou com um pedido de licença médica. Desde então, não retomou as aulas.

Veja o vídeo do flagrante clicando AQUI.

O caso foi revelado pelo portal Metrópoles e confirmado pelo GLOBO. Procurada, a Secretaria estadual de Educação informou que, além do afastamento do diretor e da abertura do procedimento disciplinar, o contrato da funcionária temporária envolvida no incidente também foi encerrado.

Segundo o Metrópoles, o próprio Robson comunicou ao seu superior direto, responsável pela Diretoria de Ensino Leste, que havia mantido relações sexuais no anfiteatro da escola na qual era diretor. Em seguida, o supervisor registrou na Polícia Civil, pela internet, um boletim de ocorrência acerca do relato.

No documento, o gestor afirma que recebeu uma ligação de Robson informando "situação de envolvimento afetivo com uma agente da organização". De acordo com o registro, o diretor mencionou, na conversa, que havia sido flagrado pelas câmeras durante o ato e, na sequência, enviou os vídeos ao superior hierárquico.

Ainda segundo o supervisor, o pedido de desligamento da funcionária terceirizada partiu dela própria. Isso teria ocorrido em 21 de março, um dia depois de os dois manterem relações sexuais nas dependências da unidade de ensino.

Apesar do processo disciplinar em andamento, Robson não está, neste momento, impedido de exercer a função de professor, permanecendo afastado das aulas somente por conta da licença médica. De acordo com a Secretaria de Educação, apurações deste tipo costumam durar, no máximo, 30 dias.

A pasta também informou que o diretor de afastado não iria se manifestar sobre o episódio. Procurada, a Polícia Civil confirmou a existência do registro de ocorrência, mas, por se tratar de uma denúncia de caráter não criminal, não ofereceu informações adicionais.

O Globo

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