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Brasil

Pai confessa que matou filha e dormiu com cadáver em apartamento

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, ainda teria afirmado que pagou R$ 10 para um morador de rua atear fogo no cadáver da jovem.

Por Redação

30/03/2024 às 07:58

 - Redes sociais

(Foto: Redes sociais)

Wellington da Silva Rosas, de 39 anos (foto em destaque), preso na terça-feira (26), em São Paulo, suspeito de matar a própria filha, de 18, confessou o crime à polícia e disse que dormiu com o cadáver em seu apartamento. O assassinato teria sido cometido para atingir a ex-mulher, mãe da jovem, de quem havia se separado recentemente.

Segundo a polícia, Wellington contou que estava em casa, na Bela Vista, região central da cidade, bebendo com a filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, que tinha ido visitá-lo no domingo (24). Os dois teriam se desentendido e, conforme relatou para os investigadores, ele teria ido “para cima” dela porque a jovem ficou do lado da mãe na separação.

Wellingtou disse à polícia que esganou a filha até a morte e que foi dormir em seguida, com o cadáver no apartamento.

Ele fez isso para, segundo levantado pela investigação da Polícia Civil, conseguir colocar o cadáver em uma caixa. O transporte do corpo, feito com a ajuda de um carrinho de mudança, foi flagrado por uma câmera de monitoramento.

Ainda em seu depoimento ao DHPP, Welington afirmou ter contratado um suposto homem, em situação de rua, para que fosse até um posto de combustíveis comprar etanol e, em seguida, incendiar o corpo de Rayssa.

Pelo serviço, acrescentou o assassino confesso, teriam sido pagos R$ 10. A polícia procura o suposto comparsa de Wellington, para que ele seja eventualmente indiciado por participação no crime.

Antes da descoberta do corpo, familiares de Rayssa tinham registrado boletim de ocorrência, de desaparecimento, no qual afirmam que a jovem teria sido vista pela última vez antes de ir à residência do pai.

O DHPP conseguiu prender Wellington em flagrante, na tarde de terça-feira (26/3). A Justiça decretou, na quarta-feira (27), em audiência de custódia, que ele fique atrás das grades por tempo indeterminado.

Preso, solto, preso e solto

Wellington já havia sido preso e condenado por roubos e tráfico de drogas. Ele também chegou a ser detido por uma tentativa de homicídio, mas o caso foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Segundo a folha de antecedentes de Wellington, obtida pela reportagem, sua primeira passagem é de 2007. Cerca de 10 anos depois, ele conseguiu o direito de responder aos crimes em liberdade, mas acabou preso novamente.

Pouco mais de cinco anos depois, em abril de 2023, Wellington voltou a obter o direito de responder em liberdade ao restante de suas penas, que somadas dão 18 anos.

Fora da cadeia, ele se mudou para o centro de São Paulo, onde, no último domingo, teria cometido o assassinato da própria filha.

Metrópoles

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